18/10/2013 4:52 pm
Um fim de semana no parque, 20 anos depois
Duas décadas depois de a música dos Racionais se tornar o hino de parte da zona sul de São Paulo, Fórum conta o que mudou (ou não) na rotina de uma das regiões mais pobres e violentas da capital
Por Pedro Venceslau e Regiane de Oliveira
A matéria abaixo faz parte da edição 119 de Fórum, compre aqui.
Mil novecentos e noventa e três. Decididos a mostrar um país que não cabia nas estatísticas do governo, os Racionais MC’s lançam o LP Raio X do Brasil, um manifesto que tirou a periferia da margem para ser destaque nas rádios das grandes cidades. Usando e abusando da liberdade de expressão, os rappers< Mano Brown e Edy Rock entraram “no mundo da informação, autoconhecimento, denúncia e diversão” em meio às desigualdades sociais da maior capital do País. É de um dia típico de verão em São Paulo, janeiro, zona sul, que nasce a música “Fim de semana no parque”, um hino sobre a dicotomia entre os bolsões da classe média e as ruas de terra dos bairros pobres da cidade.
Vinte anos depois, o cenário não é mais o mesmo. A economia não é mais a mesma. Fórum foi passar um fim de semana na região que ficou conhecida como Triângulo da Morte – Parque Santo Antônio, Jardim Ângela e Capão Redondo – e mostra que a periferia de São Paulo evoluiu pouco para tornar a música dos Racionais obsoleta. Aliás, a letra nunca foi tão atual. As estatísticas não são mais tão alarmistas a ponto de chamar a atenção internacional, como na década de 1990, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) classificou a região como o local mais violento do mundo, com uma média de duas mortes ao dia. Mas esses bairros continuam com posição de destaque nos índices de maior número de homicídios da cidade. Em 2011, a cada 100 mil habitantes, 15,62 foram assassinados na região do M’Boi Mirim. O número absoluto é de 89 homicídios. Parelheiros, Campo Limpo, Cidade Ademar e Capela do Socorro também ajudam a engordar as estatísticas dos bairros mais violentos da cidade: 221 assassinatos no ano. Não muito longe dali, na área da “playboyzada”, as estatísticas são diferentes. Vila Mariana e Pinheiros, por exemplo, registraram, em todo o ano, seis assassinatos cada. É o menor número de mortes dentre todos os bairros de São Paulo.
“Polícia, a morte. Polícia, socorro”
Enquanto isso, e a “molecada da área, como é que tá”? “Ninguém nega que a violência diminuiu. Mas recentemente voltamos a ter chacinas na zona sul”, lamenta o poeta Sérgio Vaz, idealizador da Cooperativa Cultural da Periferia (Cooperifa). As manchetes policiais do começo do ano não mentem. “Subiu para sete o número de mortos na chacina ocorrida na noite de sexta-feira (4/1) na região do Campo Limpo, na zona sul de São Paulo”, informa o portal G1. “DJ Lah, do Conexão do Morro, é assassinado em São Paulo (5/1). Parceiro de mixagens do rapper Mano Brown, tinha 33 anos e deixa quatro filhos, amigos e família inconformados com tamanha covardia”, completa o SPressoSP. Morto por quem? Culpa de quem? Motivo? “A vizinhança suspeita que o crime foi praticado por policiais militares ligados a grupos de extermínio”, lembra o site do Estadão. “Grávida é baleada na cabeça em tentativa de assalto em Campo Limpo”, estampa o Agora São Paulo.
Enquanto isso, e a “molecada da área, como é que tá”? “Ninguém nega que a violência diminuiu. Mas recentemente voltamos a ter chacinas na zona sul”, lamenta o poeta Sérgio Vaz, idealizador da Cooperativa Cultural da Periferia (Cooperifa). As manchetes policiais do começo do ano não mentem. “Subiu para sete o número de mortos na chacina ocorrida na noite de sexta-feira (4/1) na região do Campo Limpo, na zona sul de São Paulo”, informa o portal G1. “DJ Lah, do Conexão do Morro, é assassinado em São Paulo (5/1). Parceiro de mixagens do rapper Mano Brown, tinha 33 anos e deixa quatro filhos, amigos e família inconformados com tamanha covardia”, completa o SPressoSP. Morto por quem? Culpa de quem? Motivo? “A vizinhança suspeita que o crime foi praticado por policiais militares ligados a grupos de extermínio”, lembra o site do Estadão. “Grávida é baleada na cabeça em tentativa de assalto em Campo Limpo”, estampa o Agora São Paulo.
Grupos de extermínios aterrorizaram São Paulo no ano passado. A cidade teve ao menos oito chacinas, em 2012, atribuídas a policiais em luta contra o crime organizado. A cidade perdeu 94 policiais, um salto em relação ao ano anterior: 56 mortes. O número levou à exoneração do secretário de Segurança Pública do governo de Geraldo Alckmin, Antonio Ferreira Pinto – o mesmo que insistia em dizer que a situação estava sob controle.
Muller Silva nasceu no mesmo ano em que a música “Fim de semana no parque” explodiu nas rádios e tornou-se o hino da zona sul de São Paulo. Hoje, aos 20 anos, ele diz que lembra a letra inteira, mas só se alguém começar a cantar. “Gosto de rap, mas ouço mais folk e rockalternativo.” Nascido e criado na Z/S, como os moradores costumam chamar a zona sul, ele perdeu um irmão de forma trágica em 2011. “O Alex era envolvido com o tráfico e morreu com 19 anos, depois de levar dois tiros na cabeça durante uma perseguição.”
Apesar da pouca idade e da cara de menino, Muller é bem articulado. Chegou a começar a faculdade de designgráfico, mas desistiu por falta de dinheiro, e ocupa hoje o cargo de monitor da Associação Educacional e Assistencial Casa do Zezinho, ou simplesmente Casa do Zezinho. “Talvez a nossa história seja uma sina. Eu e meu irmão tivemos as mesmas oportunidades, mas ele vivia na rua e se envolveu com más companhias, enquanto eu fui para a escola.” Para Muller, a letra de “Fim de semana no parque” continua atual e poderia ter sido feita hoje. A relação da comunidade com a PM cantada no refrão de Mano Brown em 1993 (“Tem um corpo no escadão e a tiazinha sobe o morro. Polícia, a morte. Polícia, socorro”) não melhorou nas últimas duas décadas. “Eu não confio na polícia”, diz o monitor. Ele revela que a recente onda de assassinatos de policiais que abalou as estruturas do governo paulista deixou o clima pesado. “Aqui existe um toque de recolher, que não se sabe ao certo de onde veio. Mas essa briga entre a polícia e os bandidos está causando muita morte na região. Estão todos sendo cautelosos.”
Fundada em 1994, um ano depois do lançamento da música dos Racionais, a Casa do Zezinho procura manter uma relação cordial com o tráfico. Parte das 1,5 mil crianças e adolescentes atendidos pela instituição tem pais que estão ou estiveram envolvidos com o crime. “Tinha milícia aqui antigamente. Eles eram chamados de ‘pés de pato’. Nos anos 1990, marcavam as pessoas que estavam no tráfico para matarem. A Casa do Zezinho refugiou alguns deles”, conta Muller Silva, ressaltando que a organização não identifica quem é filho de traficante. Psicóloga e diretora da Casa do Zezinho, Ana Beatriz Nogueira, a Tia Bia, chama o tráfico de “quarto setor”. “Não posso entrar em detalhes, mas a nossa relação com o tráfico é de respeito.”
Entre os “zezinhos” – como são chamados os alunos da instituição – os Racionais são considerados ídolos. A banda frequenta o lugar e chegou a fazer uma música para os meninos. “O rapé um veículo direto de identificação”, conta Tia Bia. Muitas vezes, a mágoa dos moradores da periferia com a polícia vem de longe de casa e começa nos bairros nobres. “Prefiro evitar a polícia. Quando eu ia nas baladas da Vila Madalena, a abordagem era sempre agressiva. A gente não tinha grana para entrar nas baladas, então comprávamos nossas bebidas. A polícia chegava e quebrava nossas garrafas”, relata o educador Adriano de Oliveira, 27, morador de Vila das Belezas.
“Estou a uma hora da minha quebrada”
Foram necessárias duas décadas de governo do PSDB para que a “quebrada” dos Racionais ficasse mais perto do centro. Demorou, mas, em 2002, o metrô da linha Lilás, que liga Santo Amaro ao Capão Redondo, deu mobilidade aos 563 mil habitantes da região da subprefeitura do M’Boi Mirim. No Capão Redondo, a chegada do trem que cruza a zona sul, com destino a Osasco, também melhorou o acesso da população da Capela do Socorro e Parelheiros ao centro. Outras vias de acesso, como os corredores de ônibus, feitos durante o governo Marta Suplicy, diminuíram o tempo de acesso à zona sul.
Foram necessárias duas décadas de governo do PSDB para que a “quebrada” dos Racionais ficasse mais perto do centro. Demorou, mas, em 2002, o metrô da linha Lilás, que liga Santo Amaro ao Capão Redondo, deu mobilidade aos 563 mil habitantes da região da subprefeitura do M’Boi Mirim. No Capão Redondo, a chegada do trem que cruza a zona sul, com destino a Osasco, também melhorou o acesso da população da Capela do Socorro e Parelheiros ao centro. Outras vias de acesso, como os corredores de ônibus, feitos durante o governo Marta Suplicy, diminuíram o tempo de acesso à zona sul.
Houve também algum progresso em termos de emprego e renda na região. A zona sul perdeu, em 2010, o posto de “número um em baixa renda da cidade”, com R$ 1,00 a mais em relação à parca renda média de R$ 1.063, dos distritos do extremo leste da capital, como São Miguel Paulista. Os trabalhadores da zona sul tiveram uma renda média de R$ 1.064 – mesmo assim, menos da metade de moradores de bairros ricos como Butantã, Lapa e Pinheiros, onde a renda média foi de R$ 2.773. Esses dados colocam os trabalhadores da zona sul no limiar da Classe C, que, segundo a Secretaria de Assuntos Estratégicos do governo federal, tem renda familiar entre R$ 1.540 e R$ 2.313.
As taxas de desemprego no público de maior risco, jovens de 16 a 29 anos, diminuiu, ajudando a inflar as estatísticas de renda. Em 2010, a região do M’Boi Mirim teve 16,32% de jovens nessa faixa etária desempregados, em linha com os resultados de outras subprefeituras da zona sul, como Parelheiros, Capela do Socorro e Cidade Ademar. Um pouco mais alta que a média da capital, de 15,09%, e bem acima da de bairros centrais, como Ipiranga, com 12,06%.
Mas o mesmo crescimento econômico que trouxe melhores condições de acesso teve seus efeitos colaterais. Com o dinheiro vêm mais carros… logo, mais trânsito. Um percurso em dia de semana nas horas de rush entre a região da avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, no Brooklin, e a Casa do Zezinho, no Parque Santo Antônio, a apenas 11 quilômetros da região, seja de carro ou de ônibus, pode levar até duas horas.
“O centro comunitário é um fracasso”
Tia Bia, da Casa do Zezinho, cita os Racionais para falar de um dos maiores gargalos dos bairros que compõem o extenso mosaico de “quebradas” da zona sul. “Como diz a música: ‘Chegou fim de semana, todos querem diversão’. Existem poucas referências de lazer na região. O grande programa é ir ao shopping (Campo Limpo), que vive lotado”. Muller Silva lembra que existem na área dois CEUs (Centro Educacional Integrado). “Eles têm até piscina, mas é muito burocrático para usar. Às vezes a criança não tem nem RG para fazer ficha.”
Tia Bia, da Casa do Zezinho, cita os Racionais para falar de um dos maiores gargalos dos bairros que compõem o extenso mosaico de “quebradas” da zona sul. “Como diz a música: ‘Chegou fim de semana, todos querem diversão’. Existem poucas referências de lazer na região. O grande programa é ir ao shopping (Campo Limpo), que vive lotado”. Muller Silva lembra que existem na área dois CEUs (Centro Educacional Integrado). “Eles têm até piscina, mas é muito burocrático para usar. Às vezes a criança não tem nem RG para fazer ficha.”
Os moradores ouvidos por Fórum reclamam que os centros criados foram esvaziados e, hoje, são apenas escolas com piscinas. A concepção do CEU, construído na gestão Marta Suplicy, era de que ele pudesse integrar atividades educacionais, de lazer, esporte e cultura da periferia, envolvendo a comunidade local. As gestões seguintes foram estrangulando aos poucos os orçamentos, até que ficou inviável manter as atividades. “Não temos nenhum clube da prefeitura”, finaliza Muller. O sucateamento dos aparelhos públicos da zona sul não se resume ao caso dos CEUs. No Centro Cultural Monte Azul, no bairro de mesmo nome, frequentadores contaram que o local simplesmente dá férias coletivas para os funcionários durante o recesso escolar, justamente o momento em que a demanda mais cresce. Foi lá que a reportagem conheceu o educador Adriano Oliveira, 27, de Vila das Belezas. Ele conta que alguns moradores se cotizam para manter o lugar aberto em janeiro. “É difícil encontrar uma praça e os CEUs viraram grandes escolas com piscina”, diz.
“Eu me sinto um traficante”. A sensação de Jaime “Diko” Lopes, um dos idealizadores do Espaço Comunidade, pode parecer exagerada; afinal, ele é só mais um dos milhares de donos de bares na periferia de São Paulo. Como já se tornou comum na região, utiliza os recursos do bar para financiar os eventos que acontecem no “Espaço Comunidade”, um espaço cultural independente que organiza shows de jazz, chorinho, roda de samba. A própria Cooperifa, um dos espaços mais tradicionais de cultura do Parque Santo Antônio, também funciona dentro de um bar. Mesmo assim, Diko lamenta ter de usar esse recurso. “A bebida é a primeira droga. Em cada rua da região, há uns 15, 20, 50 bares. Infelizmente, dependemos disso para sobreviver e pagar o aluguel do centro”, admite. “Não se escuta falar que alguém bateu o carro porque fumou maconha. Foi cachaça. Bateu na mulher… cachaça, não maconha.”
Com 31 anos, Diko é daqueles que cresceram ouvindo os LPs dos Racionais. “O primeiro disco que ganhei do meu pai foi do Racionais. Sei o quanto a música ‘Fim de semana no parque’ ainda é atual”, acredita. Mas ele não gosta de falar de violência. “Gosto de falar de arte, de solução para os problemas da periferia por meio da arte.” Para Diko, o acesso à internet é uma das grandes revoluções sociais que está mudando a cara da periferia. Se antes os jovens da periferia tinham de ir até ao centro para ter acesso à cultura, hoje eles sabem on-line onde está acontecendo as melhores festas. Noites de jazz? Chorinho? Lançamentos? Documentários? “Tem tudo aqui. Não preciso ir para a Vila Madalena para encontrar diversão”, conta Diko. Aliás, é a turma dos bairros centrais que está buscando as atividades culturais na periferia.
O cenário cultural explodiu em 20 anos na periferia. Nenhuma outra região da cidade tem um número tão grande de saraus, por exemplo. Sarau da Cooperifa, Sarau com Elas, Vila Fundão, Sarau do Binho. As opções são diversas. “No Sarau na Cooperifa, chegamos a atrair 500 pessoas em cada quarta-feira à noite”, conta Sergio Vaz. “Na minha época, eu tinha de ir para o Bexiga achar diversão. Agora ela está aqui”, diz.
Apesar disso, Vaz não é dos mais entusiasmados com os ventos das mudanças. “Sei que parece uma amargura, mas ainda falta tanto… Aqui não tem a presença do Estado. E isso tem consequências”, lamenta. Segundo Vaz, a população tem poucas saídas para tentar escapar da violência: o crime, as bebidas e as drogas ou as igrejas. “Com sorte, uma mãe desesperada porque seu filho usa crack consegue levá-lo a uma igreja evangélica.” Assim como os bares povoam cada esquina, as igrejas evangélicas crescem oferecendo alento. “As igrejas também são um fenômeno da falta do Estado. Eu não sou religioso, mas ainda bem que elas existem.”
Em relação à atuação do poder público na área cultural, o governo instalou uma Fábrica da Cultura no Capão Redondo. O projeto utiliza dinheiro do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para trazer à comunidade as mais variadas formas de expressão artística. A cidade tem seis fábricas localizadas em regiões onde o Índice de Vulnerabilidade Juvenil – composto por indicadores como frequência escolar, gravidez e violência entre jovens – é alto.
“O pessoal, desde às 10 da manhã, está no samba”
Mano Brown já deve ter percebido: o samba já não é o mesmo na periferia. Todos dizem gostar de samba, é fato. Assim como todos também dizem gostar de rap. Mas o que a juventude escuta muito é funk, e muitos de “ostentação”. É uma vertente desse tipo de música que exalta os anseios de consumo da nova classe média, um som que nasceu na periferia de São Paulo e já ganha espaço em outras capitais. “As pessoas estão cansadas de ouvir música de protesto. Eles querem é cantar suas conquistas. Seja na Sul ou Leste, é ofunk que bomba”, provoca o produtor musical Renato Barreiros. Diretor do badalado documentário Funk Ostentação, ele foi subprefeito de Cidade Tiradentes, na zona leste.
Mano Brown já deve ter percebido: o samba já não é o mesmo na periferia. Todos dizem gostar de samba, é fato. Assim como todos também dizem gostar de rap. Mas o que a juventude escuta muito é funk, e muitos de “ostentação”. É uma vertente desse tipo de música que exalta os anseios de consumo da nova classe média, um som que nasceu na periferia de São Paulo e já ganha espaço em outras capitais. “As pessoas estão cansadas de ouvir música de protesto. Eles querem é cantar suas conquistas. Seja na Sul ou Leste, é ofunk que bomba”, provoca o produtor musical Renato Barreiros. Diretor do badalado documentário Funk Ostentação, ele foi subprefeito de Cidade Tiradentes, na zona leste.
“O trabalho melhorou. Há mais empregos. E os jovens têm uma demanda reprimida de consumo. Eles querem ter TV de plasma, videogame, óculos da moda. E não é qualquer par de óculos”, pondera Sergio Vaz. O Bonde da Juliet é um exemplo. Criada pelo MC Bio G3, a canção fala sobre um modelo de óculos da marca Oackley, o Juliet, que não sai por menos de R$ 1.800.
As empresas já entenderam essa nova cara da periferia. Não é difícil encontrar grandes marcas como Magazine Luiza e Casas Bahia ainda disputando o espaço das ruas com um varejo tradicional e desconhecido. Companhias de TV a cabo como NET ou SKY são achadas facilmente na região. Na construção, a realidade também mudou. Telhanorte e uma grande variedade de pequenos comércios de construção ajudam a mudar a cara das casas, anteriormente sem reboco. No comércio, supermercados como o Dia%, dos mesmos donos da rede francesa Carrefour, e Extra, do Pão de Açúcar, já garantiram seu lugar ao Sol. E na construção, empresas como MRV, Rossi e PDG. “A periferia vive um momento de consumo. Mas espero que seja uma fase e que, passada essa carência inicial, as pessoas venham a investir em educação, em um curso técnico, uma universidade”, diz Sergio Vaz. F
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