Mapa Brasil - crescimento demográfico
Taxa Crescimento da População
Brasil_taxa de fecundidade_por ano de estudo das mulheres
Brasil_ redução taxa de fecundidade
Brasil_ taxas de natalidade, mortalidade e de crescimento vegetativo.
Mapa Brasil - mortalidade infantil
Mapa Brasil - homicídios
CAUSA Morte adolescentes Brasil
Fonte: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/04/ibge-atualiza-dados-do-censo-e-diz-que-brasil-tem-190755799-habitantes.html
Pirâmides Etárias no Brasil em 3 momentos - 1980, 2010 e 2050.
Taxas de Fecundidade no Níger/Etiópia/México/ Brasil para os períodos 1950-55 e 2008
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A população
brasileira está envelhecendo. A baixa taxa de fecundidade tem decaído a taxa de
natalidade. Em conjunto com a redução da taxa de mortalidade, fazem com que tenha
uma desacelerada no crescimento vegetativo e se aumente a expectativa de vida (ou
esperança de vida ao nascer).
O desenvolvimento das
relações capitalistas de produção fará com que seja criado grandes centros
urbanos com significativo desenvolvimento tecnológico e cientifico (meio
técnico-científico-informacional). Isto significa que a sociedade, através do
Estado, criará políticas de saúde pública para toda a população e melhorias
médicas-sanitárias, que será decisiva para a diminuição das taxas de
mortalidade e conseqüentemente aumentando a “esperança de vida ao nascer” e as
“taxas de natalidade e fecundidade”.
Pode-se dizer que a
população de boa parte do território brasileiro está passando pela “segunda
fase da transição demográfica” (indo para a terceira fase daqui alguns anos).
O Brasil é um país
que está passando pela “segunda fase de transição demográfica”, com
estabilização da taxa de mortalidade, redução da taxa de fecundidade e a
diminuição do ritmo de crescimento vegetativo.
Este fenômeno
populacional ocorre em áreas mais desenvolvidas socialmente e economicamente no
Brasil, onde a presença do Estado em políticas públicas está mais presente.
Estas áreas mais desenvolvidas são nas regiões Sudeste e Sul do país, já nas
regiões menos desenvolvidas (como Nordeste, Centro-Oeste e Norte), as taxas de
mortalidade e de fecundidade ainda estão bastante elevadas e o crescimento
populacional está mais elevado do que na média das outras regiões.
Entretanto, é preciso
analisar com mais critério o caso das regiões Centro-Oeste e Norte, pois este
crescimento populacional está muito elevado (1,90 e 2,09 respectivamente) se
comparada com as médias de outras regiões (ou mesma com a média nacional que é
de 1,17).
Para compreender esta
discrepância, temos de compreender que as regiões Centro-Oeste e Norte estão
passando somente agora pela “primeira fase de transição demográfica”, ou seja,
estão com um desenvolvimento capitalista tardio comparado com outras regiões do
Brasil. A ocupação populacional em grande escala na região Centro-Oeste ocorreu
a partir da década de 1950 com o presidente JK (na chamada “marcha para Oeste”
com a construção de Brasília) e esta
ocupação populacional na região Norte ocorrerá somente na década de 1970
durante o governo militar (ocasionado pelo aumento da fronteira agrícola para
aquela região, por atividades extrativas-mineradoras, pela instalação da Zona
Franca de Manaus e outros centros industriais).
Este desenvolvimento
econômico tem atraído um fluxo migratório para estas regiões e isto interfere
na dinâmica populacional, diminuindo a taxa de mortalidade e aumentando a taxa
de crescimento vegetativo. Podemos concluir também que o crescimento
populacional do Centro-Oeste é menor do que na Norte, porque na primeira região
(Centro-Oeste) tivemos um desenvolvimento econômico (e transição demográfica)
mais antigo do que na segunda região (Norte).
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