Evolução das Divisões Administrativas no Brasil
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
A VIOLÊNCIA CONTRA a MULHER no BRASIL e no MUNDO
A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO BRASIL E NO MUNDO
Na América Latina,
uma pesquisa da CEPAL (Comissão Econômica para América Latina e o Caribe)
mostra que 40% das mulheres que vivem na região sofrem violência física ou
psicológica. A pesquisa ressalta que países como a Colômbia (65,7%) e o Peru
(68,2%) superam o índice de 60% de violência psicológica contra as mulheres. A
Bolívia (39,7%) e o México (37,7%) também apresentam taxas altas, próximas a
40%. No Brasil, a cada 2 minutos cinco mulheres são agredidas.
Entre os anos de 2001
e 2011, mais de 50 mil mulheres foram assassinadas de forma violenta no Brasil.
Isto quer dizer que a cada 1h30, em média, uma mulher foi morta. O dado
alarmante não vem sozinho: em 2013, foram registrados cerca de 52 mil estupros
no país, totalizando mais de cem casos por dia.
Ainda que a violência física ou sexual seja a que mais salta
aos olhos, ela não é a única. Meninas, garotas e mulheres são também vítimas de
violências mais silenciosas como a psicológica, patrimonial ou moral. Além
disso, a desigualdade de gênero faz
com que as mulheres tenham outros direitos violados como à educação, ao lazer e
ao próprio corpo.
DESIGUALDADES SALARIAIS entre HOMENS e MULHERES
DESIGUALDADES SALARIAIS ENTRE HOMENS E MULHERES
Segundo dados da ONU, 48% das mulheres de todo o mundo têm um emprego, enquanto entre os homens o índice é de 73%. A região do planeta com a maior desigualdade é o norte da África, onde apenas 18% da população feminina está trabalhando, contra 68% da masculina. A OIT (Organização Internacional do Trabalho) assinala que 53,7% das mulheres estão no mercado de trabalho na América Latina e no Caribe.
Na Europa, as mulheres ganham por hora 16% a menos em média que os homens e cerca de 31% menos por ano. A proporção de mulheres que trabalham em meio período é quatro vezes superior à dos homens. O motivo é a responsabilidade pelos cuidados dos filhos, dos doentes e a impossibilidade de encontrar ofertas de trabalho em jornada integral.
O Brasil não tem nenhum motivo para se orgulhar quando falamos de igualdade salarial entre homens e mulheres.
Em 1996, o rendimento médio das brasileiras, de 585 reais correspondia a 60% do obtido pelos homens que era de 995 reais. Se for considerado o rendimento por hora trabalhado, esse diferencial também persiste. Em 1996, as mulheres recebiam, em média, 3,50 reais por hora e os homens 5 reais.
Num ranking mundial atual que analisou a desigualdade de salários em 142 países: o Brasil ficou entre os últimos colocados: na posição 124.
Os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que as brasileiras ganham, em média, 76% da renda dos homens. E um estudo mundial alerta que essa igualdade tão desejada por nós vai demorar a chegar: só em 2095.
O Brasil apresenta um dos maiores níveis de disparidade salarial. No país, os homens ganham aproximadamente 30% a mais que as mulheres de mesma idade e nível de instrução, quase o dobro da média da região (17,2%), enquanto na Bolívia a diferença é muito pequena. O resultado é o mesmo no que diz respeito à disparidade por raça e etnia, que chega também a 30%.
As diferenças de rendimentos entre homens e mulheres verificam-se em todos os setores da atividade econômica, por posição na ocupação e, inclusive, em grupos de ocupações semelhantes.
E quanto maior a escolaridade da mulher, maior é essa diferença. Trabalhadoras com curso superior completo recebem em média 60% da renda dos homens com o mesmo nível.
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