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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Onde foram parar os negros da Argentina?


Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/onde-foram-parar-negros-argentina-434210.shtml

Onde foram parar os negros da Argentina?

Cláudia de Castro Lima | 01/06/2005 00h00
Quando, em abril, o jogador de futebol argentino Leandro Desábato, do Quilmes, chamou Grafite, do São Paulo, de "macaco", a questão do racismo voltou à tona. Na Argentina, o tema é particularmente polêmico - sobretudo porque o tráfico de negros lá teve um fim terrível: a maior parte dos africanos simplesmente sumiu.
O comércio negreiro durou entre os séculos 15 e 19 (a abolição foi em 1853). Num censo de 1778, a população negra chegava a 54% em algumas regiões argentinas. Em 1887, caiu para 1,8%. "A dizimação está ligada às guerras dos espanhóis contra ingleses, no fim do século 18. Nelas, morreram uma boa parte dos negros, engajados como soldados", afirma o historiador Álvaro de Souza Gomes Neto, especialista em escravidão. Mais tarde, no processo de independência (que aconteceu em 1816), foram formadas companhias apenas de negros, os "batalhões de libertos". Com a promessa de liberdade, eles ocuparam as posições mais perigosas. "Morreram quase todos."
Outro motivo para o sumiço foi epidemia de febre amarela, em 1871. Os negros libertos, vivendo em condições de extrema miséria em guetos, foram os mais afetados. Soldados argentinos impediam a saída deles dos bairros em que moravam, com medo de a epidemia se alastrar entre os brancos. Assim, eles morriam sem atendimento médico.

Descendentes foram "branqueados" legalmente

Cláudia de Castro Lima
Além da dizimação na prática, a Argentina organizou uma na teoria, registrando todos os descendentes de escravos como brancos. O processo ficou conhecido como "política de branqueamento" e foi praticado no início do século 19. Para o governo argentino, o desenvolvimento e o progresso do país estavam atrelados à cor da pele da população.
Muitas mulheres negras, com a ausência de homens da mesma etnia, casaram-se e tiveram filhos com brancos, inclusive com imigrantes europeus, que começaram a desembarcar no país antes da metade do século 19. Seus filhos, embora tivessem traços negros comprovados, eram registrados como brancos. "As estatísticas, assim, acabaram registrando um sumiço repentino de toda a população negra da Argentina", diz o historiador Álvaro de Souza Gomes Neto. "Todo argentino que não seja descendente de indígenas tem um traço de sangue negro, mesmo que em pequena proporção."

Trabalho e racismo

• O sistema econômico argentino começou a substituir a mão-de-obra escrava já por volta de 1840. "Em Buenos Aires, a força de trabalho foi basicamente de imigrantes russos, italianos, espanhóis e judeus novos", afirma o professor Álvaro Neto. No nordeste do país, a força de trabalho era, na maior parte, indígena.
• O na Argentina é forte desde o século 19. "Até os anos 1930, a ·moda· entre os negros era vestir-se, agir e falar como branco", diz Álvaro. "Desde o século 18, identificar alguém com traços negros colocava a pessoa numa condição social extremamente baixa. Há processos e buscas de retratações de pessoas registradas assim." Lá, chamar alguém de "macaco", por exemplo, não é crime.
• O século 20 presenciou uma nova leva de imigrantes africanos na Argentina. "Temos aqui no pais uma comunidade organizada de cabo-verdianos que chegaram principalmente entre as duas guerras mundiais em busca de melhores possibilidades de trabalho" afirma a filósofa argentina Dina Picotti. Segundo ela, a imigração africana vem crescendo novamente nos últimos dez anos.

Os 12 mapas mais incríveis da literatura

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O mapa torna o mundo fantástico mais palpável, e quando bem apresentado, só tem a acrescentar a uma história e à imaginação do leitor

Um dos elementos mais importantes de uma história em gêneros como a literatura fantástica ou a ficção científica é o mapa. Com ele, o leitor sente uma facilidade de imersão maior no mundo pelo qual está viajando sem precisar se preocupar em lembrar constantemente de sua da geografia ou até mesmo geopolítica. Via de regra, quanto mais complexo um mundo, maior a necessidade de um mapa. Há exemplos clássicos como a Terra-Média, de Tolkien, um dos maiores e mais detalhados mundos já feitos, ou até mesmo livros como Mistborn – O Império Final, de Brandon Sanderson, onde a história inteira é contada praticamente dentro de uma única cidade, mas explorada de forma tão complexa que um mapa torna-se indispensável.
Abaixo segue uma pequena lista com alguns dos mapas mais completos já feitos em obras de fantasia, e por quê ler os livros passados nesses universos.

Arda - J.R.R. Tolkien

Como não começar uma lista dessas com o que talvez seja o mais complexo mundo de fantasia já criado? O mundo de Tolkien é trabalhado minunciosamente a cada detalhe em todos os seus livros através de suas descrições e ainda mais com a legião de fãs por trás produzindo material próprio e de extrema qualidade. Bons exemplos disso são o Atlas da Terra-Média, talvez um dos mais completos compêndios da geografia do mundo de Tolkien, e projetos como o Lord of the Rings Interactive Map, um verdadeiro Google Maps da Terra-Média.

Westeros, Essos e Sothoryos – G.R.R. Martin

O mundo das Crônicas de Fogo e Gelo talvez seja um dos maiores já inventados e encontra-se em expansão, com os livros finais da série ainda a ser lançados. O engajamento dos fãs também é gigantesco, e nos traz produtos como um atlas, o Lands of Ice and Fire, um mapa interativo chamado Quartermaester e até ummapa geológico de Westeros.

Oz – L. Frank Baum

O mundo de Oz, apesar de não ser o único criado pelo autor, foi o de maior sucesso e a história do Mago de Oz é conhecida mundialmente. Nota-se também por ser um dos mais antigos, com o livro publicado em 1900 e serviu de inspiração para muitos autores depois dele.

Narnia – C.S. Lewis

Lewis foi um grande amigo de Tolkien e, por vezes, eles trocavam opiniões sobre o mundo um do outro. Narnia pode não ter a complexidade da Terra-Média, nem metade da história, mas é um dos mundos mais bem construídos na literatura fantástica e a viagem feita nos contos de Crônicas de Nárnia explora muito bem cada localidade.

O País das Maravilhas – Lewis Carrol

O mundo de Alice no País das Maravilhas é bastante complexo e estruturado, apesar da aparente simplicidade inicial da história. É uma das mais antigas, sendo lançado em 1865, e originalmente não vinha com um mapa, sendo desenvolvido posteriormente.

Terra dos Sonhos – H.P. Lovecraft

Considerado por muitos o mestre do horror, Lovecraft desenvolveu muitas de suas histórias na Terra dos Sonhos, um plano de existência alternativo que poderia ser acessado pelos sonhos, como uma viagem astral ou projeção.

Utopia – Thomas More

Utopia é um mundo criado por Thomas More onde se passa a história do livro de mesmo nome, lançado em 1595. É um trabalho de ficção, mas difere dos exemplos anteriores pois trata-se de uma ilha localizada no meio do Atlântico, na Terra, e não num mundo completamente fantasioso. É um dos trabalhos precursores da ficção científica, muito antes de Verne e Stevenson.

Terra do Nunca – J.M. Barrie

Talvez um dos mundos de fantasia mais simples já elaborados, mas muito importante devido ao peso da obra de Barrie, principalmente com Peter Pan.

Terramar – Ursula K. Le Guin

A saga de Earthsea da escritora Ursula Le Guin  tem um dos mapas mais simples em termos de arte, mas apresenta uma complexidade grande devido ao tamanho da obra, passando-se em muitas localizações diferentes.

Terras do Oeste – Robert Jordan

O mundo de Robert Jordan apresentado em sua série A Roda do Tempo é um dos mais complexos feitos na literatura fantástica, pareando-o com autores como Tolkien e Martin. Além disso, também conta com uma grande participação de fãs, fazendo bases de dados como a Wheel of Time Wiki.

Europa Alternativa – Scott Westerfeld

Um dos mapas mais bonitos já feitos pertence ao universo steampunk Leviatã, de Scott Westerfeld, com uma Europa Alternativa. A principal diferença está na geopolítica do mapa, com diferenças significativas entre os poderes e as alianças para a realidade.

Cidade de Luthadel - Brandon Sanderson

A cidade de Luthadel é o cenário principal do livro Nascidos da Bruma: O Império Final, de Brandon Sanderson. O interessante deste livro é que o autor dá uma complexidade à cidade, onde se passa a história, em detrimento do mundo que a cerca. Conforme a série avança nossa visão do mundo expande, mas inicialmente o autor nos mostra apenas a cidade dos personagens principais.


Há muito mais mundos complexos sendo feitos e explorados, e trabalhos de fãs apaixonados que não os deixam morrer. A lista feita aqui mostra apenas alguns dos mais famosos. O mapa torna o mundo fantástico mais palpável, e quando bem apresentado, só tem a acrescentar a uma história e à imaginação do leitor.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Plantas que purificam o ar da casa:


Plantas que purificam o ar da casa:

1. Palmeira de Bambu : Elimina formaldeído e também se diz que atua como um umidificador natural.

2. Espada de São Jorge: Serve para absorver os óxidos de nitrogênio e formaldeído.

3. Palmeira: Uma das melhores plantas de purificação do ar para a limpeza do ar em geral.


4. Planta aranha: Grande planta de interior para eliminar o monóxido de carbono e outras toxinas e impurezas. Planta-aranha são uma das três plantas consideradas melhor dos casos da eliminação de formaldeído do ar.


5. Lírio de paz: este poderíamos chamar de "limpeza de todos." Frequentemente são colocados no banheiro ou lavanderia, uma vez que eles são conhecidos para a remoção de esporos de fungos. Também conhecido para eliminar formaldeído e o tricloroetileno (é um hidrocarboneto clorado comumente usado como um solvente industrial ).


6. Gérbera: No solo estas maravilhosas flores elimina o benzeno no ar, são conhecidos para melhorar o sono ao absorver dióxido de carbono e emitem mais oxigênio durante a noite.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

20 Formas de Regionalizar a Europa


20 Formas de Regionalizar a Europa

Natal (RN) querendo ser Dubai no meio das Dunas

A cidade de Natal (RN) querendo ser Dubai no meio das Dunas. Não fizeram um estudo sobre o relevo e solo do local.

A Geomorfologia, a geologia e a pedologia serviriam para alguma coisa.

Cômico se não fosse trágico.


CHARGE_Crítica ao Sistema Fordista de Ensino


CRÍTICA aos sistemas fordista de ensino nas escolas públicas (currículos impostos e busca de índices economicamente rentáveis) e principalmente nas particulares (com os lucrativos sistemas de ensino e a indústria do vestibular)...


terça-feira, 10 de junho de 2014

SOBRE o TRANSPORTE PÚBLICO em SÃO PAULO

repasso texto interessante.

SOBRE o TRANSPORTE PÚBLICO em SÃO PAULO


De um tempo para cá se percebe muitas rebeliões dos trabalhadores contra as direções burocráticas de sindicatos. Exemplos bem marcantes estão aos montes, como, por exemplo, na greve dos garis no Rio de Janeiro no começo de 2014. Nesta, os trabalhadores não aceitaram o acordão burocrático da direção do sindicato SEEACMRJ com o governo do Rio de Janeiro e fizeram uma greve à revelia da direção burocrática do sindicato, realizando grandes mobilizações e conquistando um aumento histórico para a categoria.
Outro exemplo representativo de rebeliões dos trabalhadores contra as direções burocráticas de sindicatos, ocorreram durante o mês de Maio de 2014, nas greves dos motoristas de ônibus de São Paulo. Os trabalhadores não aceitaram o acordão burocrático da direção do sindicato SINDMOTORISTA e fizeram uma greve com paralisações durante uma semana do mês de Maio de 2014.
O Sindicato dos Motoristas de Transportes de São Paulo é um dos sindicatos mais antigos do Brasil, sendo criado em 1933, sendo reprimido e perseguido em diversos momentos da história política brasileira e encabeçando inúmeras lutas para a categoria, principalmente durante a década de 1980 e o início da década de 1990. São para serem lembradas com carinho as famosas “Comissões de Garagem”, garantindo o debate político, o atendimento das demandas da categoria e a democracia no sindicato.
Entretanto, desde a metade da década de 1990, o SINDMOTORISTA tem sido um sindicato pelego e realizando inúmeros acordos com os governos e empresas do meio de transporte. Com o enfraquecimento político do PT e da CUT, infelizmente, abriu-se espaço para a entrada de inúmeros grupos dentro do sindicato que deixam de lado muitas das bandeiras de defesa da categoria. Segundo investigações do Ministério Público, a disputa pelo poder no sindicato causou a morte de ao menos 16 pessoas em 20 anos.
Esta burocratização do SINDMOTORISTA foi um alento para a burguesia. Os patrões necessitam de direções burocratizadas nos sindicatos para reprimir trabalhadores, frear mobilizações e aumentar a sua espoliação em cima do trabalhador.
A conjuntura das mobilizações atuais dos motoristas expressa um conflito muito grande. Os empresários do transporte querem aumentar o seu lucro e buscam isso de três maneiras: aumentando o preço da passagem, arrancando mais vernas dos governos estadual ou municipal e precarizando a situação do seu empregado.
As empresas do transporte não conseguiram aumentar o preço da passagem dos ônibus em São Paulo no ano de 2013, sendo o estopim para as mobilizações das Jornadas de Junho de 2013, que impediram o aumento da passagem e reivindicou inúmeras melhorias em serviços públicos em todo o Brasil. Com o medo das mobilizações e por termos um ano eleitoral em 2014, as empresas não cogitaram nada à respeito.
As empresas pressionam os governos estadual ou municipal para receberem mais verbas ou incentivos fiscais, mas, encontramos uma negativa nos governos, que estão “quebrados” e sem verba para repassar pela conjuntura política atual (pois gastaram muitas verbas para a Copa do Mundo de 2014, gastarão muita verba para as eleições 2014 e o LRF impede uma mudança na política de investimentos no orçamento).
Por fim, as empresas buscarão aumentar seu lucro arrochando a situação do seu empregado, demitindo funcionários, tirando direitos dos trabalhadores, aumentando a terceirização e os contratos temporários, aumentando o recebimento do trabalho por metas, etc.
Esta terceira medida é totalmente impopular entre os trabalhadores e seria algo muito sério para a direção do sindicato cobrar das empresas e dos governos. Entretanto, a direção do sindicato faz acordos com o patronato e não atende a necessidade dos trabalhadores.
O estopim disto tudo foi a greve realizada no mês de Maio de 2014, pois os trabalhadores não aceitam ser explorados pelos patrões e não aceitam ser traídos pela direção burocrática do sindicato.
A imprensa burguesa e o prefeito Haddad despolitizam a greve e tentam criar a imagem de que as mobilizações da categoria foram resultado de “disputa política interna no sindicato”. É inegável que exista esta disputa no sindicato, muitas vezes oportunista e sectária por parte da oposição (onde muitos são criminosos, tal qual a atual direção). Entretanto, não dá para negar a insatisfação das bases, o grito da categoria por melhorias nas condições de trabalho e valorização no trabalho. Não podemos aceitar a criminalização do movimento político dos motoristas em greve!
A saída para esta situação só poderá ocorrer com a saída da direção pelega e traidora do sindicato e uma ação decisiva por parte dos governos estadual e municipal. É necessário que se faça uma estatização das empresas do transporte público em São Paulo, transformando os seus funcionários em funcionários públicos. É necessário que o governo estadual de São Paulo reestatize a EMTU! É necessário que o governo municipal recrie a CMTC!
A luta dos motoristas e cobradores de São Paulo deve ser articulada com as lutas dos metroviários por melhorias nas condições de trabalho e valorização profissional e da juventude por “passe livre” e tarifa zero no transporte público.
É necessário que se crie um “Fórum de Luta pela Estatização do Transporte na Grande São Paulo”, que deve ter a presença da juventude que luta por passe livre, metroviários e motoristas e cobradores de ônibus. (municipais e intermunicipais).
Isto somente será atingida com a estatização do transporte público, o aumento do investimento no transporte público e a valorização profissional dos motoristas e cobradores de ônibus!



quarta-feira, 4 de junho de 2014