Total de visualizações de página

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Sugestão de AULAS sobre CLIMA

AULA: “Atmosfera”

- Divisão da Atmosfera (“esfera do ar” com cerca de 900 Km da superfície terrestre até o Universo). A atmosfera é constituída de cinco camadas: troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera. O ar se torna mais rarefeito quanto mais distante da superfície terrestre, e é por isso que os alpinistas normalmente levam oxigênio com eles quando escalam altas montanhas. A troposfera é a única camada em que os seres vivos podem respirar normalmente.

Troposfera - As condições climáticas acontecem na camada inferior da atmosfera, chamada troposfera. Essa camada se estende até 20 km do solo, no equador, e a aproximadamente 10 km nos pólos.

Estratosfera - A estratosfera chega a 50 km do solo. A temperatura vai de 60ºC negativos na base ao ponte de congelamento na parte de cima. A estratosfera contém ozônio, um gás que absorve os prejudiciais raios ultravioleta do Sol. Hoje, a poluição está ocasionando "buracos" na camada de ozônio.

Mesosfera - O topo da mesosfera fica a 80 km do solo. É muito fria, com temperaturas abaixo de 100ºC negativos. A parte inferior é mais quente porque absorve calor da estratosfera.

Termosfera - O topo da termosfera fica a cerca de 450 km acima da Terra. É a camada mais quente, uma vez que as raras moléculas de ar absorvem a radiação do Sol. As temperaturas no topo chegam a 2.000ºC.

Exosfera - A camada superior da atmosfera fica a mais ou menos 900 km acima da Terra. O ar é muito rarefeito e as moléculas de gás "escapam" constantemente para o espaço. Por isso é chamada de exosfera (parte externa da atmosfera).

 




Fonte: https://www.iag.usp.br/siae98/atmosfera/estrutura.htm#:~:text=A%20atmosfera%20%C3%A9%20constitu%C3%ADda%20de,eles%20quando%20escalam%20altas%20montanhas.   


 - Gases constituintes da Atmosfera: Hidrogênio (78,1%), Oxigênio (21%), Argônio (0,93%), Dióxido de Carbono ou Gás Carbônico (0,04%), Néon (0,002%), Hélio (0,0005%), Metano (0,0002%), etc.  O ar contém uma quantidade variável de vapor de água, em média 1%.


- O Aquecimento Global e o Efeito Estufa são fenômenos que influenciam o Clima do Planeta Terra.

 - O Aquecimento Global e o Efeito Estufa são fenômenos naturais e necessários para a existência de vida no planeta Terra, pois:

·         Sol emite raios solares, através de explosões em sua atmosfera altamente inflamável;

·         Estes raios atingirão todos os planetas de seu Sistema Solar, como o planeta Terra;

·         Ao entrar na Atmosfera terrestre estes raios atingirão o solo, sendo parte deles absorvidos pelo planeta (discutir ALBEDO) e alguns deles refletidos de volta para o espaço/universo;

·         Os “gases estufa” da atmosfera (especialmente o vapor d’água, o Ozônio-O³, o metano e o CO²) impedirão a saída completa destes raios solares, criando um “Efeito Estufa Natural” no planeta Terra e um “Aquecimento Global” natural do planeta Terra.

 

- Em 90% da história do Planeta Terra ele está mais frio do que mais quente.

 

- No último milhão de ano a Terra passou por 9 Glaciações (que duram aproximadamente 100 mil anos) e esta é interrompida por períodos mais quentes, chamados de Inter-Glaciais (que duram de 10 a 12 mil anos). Estamos em um Inter-Glacial (o ultimo que tivemos foi em 130-240 mil anos atrás, com temperaturas muito altas).

 

- O Aquecimento Global sempre existiu e sempre existirá no planeta Terra, sendo inevitável e imprescindível para a existência de vida no Planeta Terra. Estes fenômenos podem ser de maior ou de menor intensidade, devido ao aumento dos gases estufa (que são emitidos em sua grande maioria de maneira natural).

- Existem teorias que sobrevalorizam o papel humano no processo de “Aquecimento Global” e outras teorias que sobrevalorizam o papel da natureza neste processo. Tem pontos positivos nas duas proposições, levantarei algumas considerações:

·         Os gases estufas são vapor d’água (o principal), o Ozônio-O³, o metano e o CO².

·         Destes gases estufas, o ser humano emite principalmente o CO² (6 bilhões de toneladas de Carbono por ano) contra 200 bilhões de toneladas de Carbono por ano por motivos naturais (oceano, plantas, bactérias e solos).

·         O CO² é o “gás da vida” e não “controla” o clima global, pois ele é necessário para que haja o “efeito estufa natural” do planeta, ajuda na fotossíntese das plantas, contribuindo na produtividade das plantas e na agricultura. Há aumento de CO² na atmosfera pelo aumento da temperatura do globo terrestre, que faz com que o CO² saia das águas dos oceanos.

·         A “Camada de Ozônio” não é decisivo na função filtradora de raios UV e o buraco da Camada de Ozônio não existe.

·         O nível do mar sobe ou desce principalmente por causa de um Ciclo Lunar de 18,6 anos. A Lua no máximo deste ciclo puxa gravitacionalmente o nível do mar por mais de 12 cm, retornando posteriormente aos níveis anteriores. Este movimento tem seu ápice no final de um ciclo de 18 anos, tendo depois um declínio.

·         Para subir o nível do mar no Planeta Terra, a Antártida deveria derreter (pois é um continente com gelo, diferentemente do Ártico que é um oceano congelado), mas isso somente irá acontecer com o aumento da temperatura de 20 a 30 graus Celsius. 

 

"Diferentes Teorias sobre Aquecimento Global e Efeito Estufa”.


- Há duas visões sobre a questão do "Aquecimento Global e Efeito Estufa", uma que “desconsidera o ser humano” e outra que “sobrevaloriza o papel humano” na dinâmica climática global. Existem pontos negativos e positivos nas 2 visões, sendo que podemos aproveitar muitas coisas destes 2 posicionamentos.

 

VISÃO 1 (AQUECIMENTO GLOBAL E EFEITO ESTUFA SOMENTE COM CAUSAS NATURAIS)

- Esta visão desconsidera o ser humano nas dinâmicas climáticas globais têm seus méritos, mas possuem equívocos, pois desvaloriza em demasia a importâncias das sociedades neste assunto.

 

VISÃO 2 (AQUECIMENTO GLOBAL E EFEITO ESTUFA SOMENTE CAUSADO PELO SER HUMANO)

- É a visão hegemônica sobre o assunto, diz que somente o ser humano é responsável pelo “aquecimento global e o efeito estufa”. Ela possui as suas falhas, pois não considera as determinações da natureza.

- Segundo esta visão, estas interferências das sociedades no meio ambiente global estariam interferindo no clima:

·         Desflorestamento ou Desmatamento;

·         Emissão de Gases Poluentes (automóveis, queimadas, metano);

·         Ilha de Calor Urbano;

·         Efeito Estufa Intensificado.

- As “Consequências do Aquecimento Global Exagerado” seriam:

·         Derretimento calotas polares e geleiras;

·         Desregulação climática (influindo em fenômenos climáticos como o El Niño, furacões, nível de precipitações, etc);

·         Aumento do nível dos oceanos e possibilidade de inundação de cidades litorâneas;

·         Aumento da temperatura global;

·         Prejuízos para a prática agrícola;

·         Aumento de doenças respiratórias e doenças tropicais (tais como malária, dengue e febre amarela);

- As “Soluções e Alternativas Climáticas ao Aquecimento Global Exagerado”:

·         Diminuição do desflorestamento;

·         Diminuição de emissões de gases poluentes;

·         Fontes de energia limpas;

·         Tratados Climáticos;

·         Necessidade de uma mudança de mentalidade na sociedade consumista-predatória-capitalista.




segunda-feira, 22 de outubro de 2012

ARTIGO - Eric Hobsbawm e o futebol

http://blogdojuca.uol.com.br/2012/10/eric-hobsbawm-e-o-futebol/

Eric Hobsbawm e o futebol

Por RAUL MILLIET FILHO*
Eric Hobsbawm, um dos maiores historiadores do século XX, falecido em 1º de outubro último, trilhou caminhos pouco frequentados pelo mundo acadêmico. Dentre tantos outros temas, conhecia jazz, artes plásticas e futebol, jogo que está, por exemplo, no seu A Era dos Extremos:



“O esporte que o mundo tornou seu foi o futebol de clubes, filho da presença global britânica… Esse jogo simples e elegante, não perturbado por regras e/ou equipamentos complexos, e que podia ser praticado em qualquer espaço aberto mais ou menos plano do tamanho exigido… tornou-se genuinamente universal.”
Tomei contato e conhecimento do interesse de Hobsbawm pelo futebol em 1976. Para minha alegria de botafoguense apaixonado e historiador recém-formado, soube do seu gosto pelo futebol. Torcedor do Arsenal, ele não só gostava como entendia do jogo. E isto era raro.
Afinal, como disse certa vez Edgar Morin: “o estudo dos fenômenos desacreditados é igualmente desacreditado”. E, naquela época, nos meios universitários do Brasil e de todo o mundo, nada mais desacreditado que o futebol. Os professores doutores, salvo raras exceções, eram típicos intelectuais de laranja, cunhados por Nelson Rodrigues, que não sabiam bater nem um reles escanteio. Olhavam o futebol com o nariz em pé.
Assim que soube da novidade, recorri ao amigo e sociólogo Luciano Costa Neto, que começara a traduzir A Era do Capital para o português.
Encaminhei, por Luciano, algumas perguntas por escrito a Hobsbawm em um dos encontros que tiveram para ajustar pontos da tradução.
Na resposta, devidamente anotada por Luciano, Hobsbawm falava que não só o futebol era um assunto de relevo para os historiadores, mas contava da sua admiração pela seleção brasileira e por dois jogadores em particular: Gerson e Tostão. E ia além, relembrando dois jogos da Copa de 70: Brasil x Itália e Brasil x Inglaterra. Deste último jogo retinha na memória a trama do gol brasileiro feito por Jair.
E não foram citados apenas Tostão e Gerson. Hobsbawm disse a Luciano da sua decepção em nunca ter visto Garrincha atuar em campo.
Quase 20 anos mais tarde deixaria registrado: “…e quem, tendo visto a seleção brasileira em seus dias de glória, negará sua pretensão à condição de arte?…” ( A Era dos Extremos)
Para Hobsbawm, o futebol bem praticado não era apenas um esporte. Era arte e paixão popular, ou culto proletário de massa.
Autor de livros que inovaram a compreensão do mundo contemporâneo: A Era das Revoluções (1789–1848); A Era do Capital (1848–1875); A Era dos Impérios (1875–1914) e A Era dos Extremos (1914– 1991), encantou leitores e críticos de várias correntes do pensamento, independente de filiação ideológica ou político-partidária.
Marxista, avesso a análises reducionistas e dogmáticas, Hobsbawm foi um estilista erudito e original, senhor de uma narrativa leve e sofisticada, respeitado até mesmo por críticos contundentes, como Tony Judt.
Em um dos seus textos afirmou que um historiador social não podia negligenciar nem a economia nem Shakespeare. Deveria analisar não somente os aspectos econômicos da vida em sociedade como as idéias, a linguagem e o imaginário coletivo.
Foi exatamente isto que ele fez em seus escritos. O contraponto entre as relações econômicas e culturais está presente em sua vasta obra, inclusive quando aborda o futebol, como nesta passagem de Mundos do Trabalho, recuando ao período de profissionalização/popularização do futebol inglês.
“O futebol como esporte proletário de massa – quase uma religião leiga – foi produto da década de 1880, embora os jornais do norte já ao final da década de 1870 houvessem começado a observar que os resultados de jogos de futebol, que eles publicavam somente para preencher espaço, estavam na verdade atraindo leitores. O jogo foi profissionalizado em meados da década de 1880…”
O surgimento dos Esportes Modernos (dentre os quais o futebol) na segunda metade do século XIX foi analisado por Hobsbawm em sintonia à consolidação do Estado-Nação da era moderna.
Em A Invenção das Tradições (escrito com Terence Ranger), o futebol é identificado como uma entre muitas formas de expressão e símbolo da nacionalidade, como mais um modo de coesão necessário à nação moderna.
Discorrendo sobre as décadas de 1880 e 1890 na Inglaterra, Hobsbawm reafirma a importância do tema:
“Pela história das finais do campeonato britânico de futebol podem-se obter dados sobre o desenvolvimento de uma cultura urbana operária que não se conseguiram através de fontes mais convencionais.” (A Invenção das Tradições).
Ainda em A Invenção das Tradições, Eric Hobsbawm volta seu olhar para o vestuário operário, associando a utilização do boné como meio de identificação e expressão de classe fora do trabalho. E mais uma vez, o futebol é mencionado:
“Na Grã-Bretanha, ao menos, segundo indícios iconográficos, os proletários não eram universalmente relacionados ao boné antes da década de 1890, mas no fim do período eduardino – como provam fotos de multidões saindo de jogos de futebol ou de assembléias – tal identificação era quase completa. A ascensão do boné proletário ainda está à espera de um cronista. Ele ou ela, supostamente, descobrirá que sua história tem relação com a do desenvolvimento dos esportes de massa, uma vez que este tipo específico de chapéu surge a princípio como acessório esportivo entre as classes alta e média.” (A Invenção das Tradições)
O vínculo entre o boné, o futebol e o vestuário dos trabalhadores ingleses é ainda mais forte e estreito do que Hobsbawm supunha. Pelo regramento do futebol inglês, a presença do juiz data de 1863. Mas por 21 anos o poder do juiz ficaria subordinado aos capitães das equipes.
E os capitães ou “reclamadores” utilizavam um bonezinho para se diferenciarem dos demais. Boné que em inglês é cap. De cap para capitão foi um pulo. O fato é que o reclamador ficou conhecido como o capitão do time, produto deste antigo costume britânico.
Assim, é possível depreender que a utilização do boné (cap) pelo capitão (ou reclamador) no futebol foi um dos fatores que contribuiu para a disseminação do boné entre as classes populares inglesas e, posteriormente, em quase toda a Europa Ocidental.
Para Hobsbawm, não apenas a história do vestuário proletário não foi escrita mas também a da cultura do futebol na transição do século XIX para o século XX, na Inglaterra:
“A natureza da cultura do futebol neste período – antes de haver penetrado muito nas culturas urbanas e industriais de outros países – ainda não foi bem compreendida. Sua estrutura socioeconômica, porém, é mais compreensível. A princípio desenvolvido como esporte amador e modelador do caráter pelas classes médias da escola secundária particular, foi rapidamente (1885) proletarizado e portanto, profissionalizado; o momento decisivo simbólico – reconhecido como um confronto de classes – foi a derrota dos Old Etonians pelo Bolton Olympic na final do campeonato de 1883.” (A Invenção das Tradições).
Entre 1890 e 1914, a popularização do futebol inglês registrou um crescimento avassalador. Os jogadores de futebol eram oriundos das fábricas, escolhidos entre os operários mais habilidosos, ao contrário do que acontecia no boxe, onde o critério de escolha levava mais em conta a força e o tamanho dos futuros atletas.
Em A Era dos Impérios, Hobsbawm identifica a existência de cerca de 1 milhão de jogadores de futebol na Inglaterra antes de 1914 frente a uma população geral de cerca de 31 milhões de habitantes.
Abordando o período entre guerras (1918-1939), destaca o papel do esporte e do futebol em particular, representando cada vez com mais força uma expressão de luta nacional e identificação dos indivíduos com a nação, tendo como símbolos mais próximos os atletas:
“A imaginária comunidade de milhões parece mais real na forma de um time de onze pessoas com nome. O indivíduo, mesmo aquele que apenas torce, torna-se o próprio símbolo de sua nação.” (Nações e Nacionalismo desde 1870, p. 171).
Uma lembrança do então menino Eric Hobsbawm, é descrita:
“O autor se lembra quando ouvia, nervoso, à transmissão radiofônica da primeira partida internacional de futebol entre a Inglaterra e a Áustria, jogada em Viena em 1929, na casa de amigos que prometeram descontar nele se a Inglaterra ganhasse da Áustria, o que, pelos registros, parecia bastante provável. Como o único menino inglês presente, eu era Inglaterra, enquanto eles eram Áustria. (Por sorte a partida terminou empatada). Dessa maneira crianças de 12 anos ampliavam o conceito de lealdade ao time para a nação.” (Nações e Nacionalismo desde 1870).
Mas, para quem, como Hobsbawm, toda História é História contemporânea disfarçada, o futebol globalizado, controlado por empresas transnacionais não poderia ficar de fora do alcance de sua pena.
O intrincado jogo de interesses entre a FIFA e os grandes clubes internacionais, com seus conflitos de grandes proporções, à primeira vista inconciliáveis, foi abordado em Globalização, Democracia e Terrorismo:
“… a lógica transnacional da empresa de negócios entrou em conflito com o futebol como expressão de identidade nacional…
… Do ponto de vista dos clubes, provocaram um considerável enfraquecimento da posição de todos aqueles que não estão no circuito das superligas internacionais e dos supertorneios e em especial nos clubes dos países exportadores de jogadores, notadamente nas Américas e na África. A crise dos outrora altivos clubes de futebol do Brasil e da Argentina o comprova…” (Globalização, Democracia e Terrorismo).
Apesar da importância e da prevalência dos superjogadores e dos superclubes sobre os interesses nacionais, o historiador assinala que os objetivos de poder da FIFA têm tido força para manter, impor e ampliar a realização das Copas do Mundo como evento mais importante do futebol mundial.
Assinalaríamos apenas, ampliando e aprofundando as conclusões de Hobsbawm, que a lógica econômico-financeira das Copas do Mundo acabou por entrelaçar-se com os objetivos do grande capital internacional. Isto foi possível graças à aliança da FIFA com os mesmos interesses que dirigem os superclubes, para a realização das Copas do Mundo. Até mesmo a escolha de países como a África do Sul , Brasil e Qatar, mais maleáveis a negócios extra-campo, demonstra isso.
Não se sabe até quando este equilíbrio instável e contraditório de forças no futebol mundial poderá ser mantido, tendo em vista que não está em jogo apenas a sobrevivência dos interesses nacionais e dos clubes, mas do próprio futebol como cultura popular.
Em a “História Social do Jazz”, talvez o seu melhor livro sobre cultura popular, Hobsbawm questiona a pasteurização da cultura pré-industrial pelo rolo compressor da sociedade contemporânea, citando o jazz como exemplo de resistência e manutenção de suas origens:
“O jazz é o mais importante desses exemplos. Se eu tivesse de fazer um resumo da sua evolução em uma só sentença eu diria: é o que acontece quando a música popular não sucumbe, mas se mantém no ambiente da civilização urbana e industrial”. (A História Social do Jazz).
Aqui cabem duas indagações: será que o futebol atual, em particular o brasileiro, tal como o jazz, também não sucumbiu diante das pressões da civilização urbana e industrial?
Ainda é possível falarmos do futebol como arte e cultura popular?


*Raul Milliet Filho é doutor em História pela USP, professor, pesquisador e especialista em políticas sociais na área pública.




quarta-feira, 17 de outubro de 2012

LINK - Mudanças Paisagem de São Paulo em 90 anos

O panorama de São Paulo, 90 anos depois

Repasso link do site "G1" que refez, em formato digital, aquela que um dia foi a "maior photographia do mundo" realizada pelo fotógrafo carioca Valério Vieira em 1922.
Interessante por visualizar as mudanças na paisagem urbana da cidade de São Paulo, percebendo a industrialização, o crescimento urbano desordenado, a verticalização do centro da cidade, etc.

http://g1.globo.com/fotos/panorama-de-sao-paulo/infografico/platb/


sábado, 6 de outubro de 2012

Brasil Com P - GOG

http://www.youtube.com/watch?v=bf2ltz434Qs 

Brasil Com P - GOG






Pesquisa publicada prova:
Preferencialmente preto, pobre, prostituta
Pra polícia prender
Pare, pense, por quê?
Prossigo,
Pelas periferia praticam perversidades: PMs!
Pelos palanques políticos prometem, prometem,
Pura palhaçada. Proveito próprio?
Praias, programas, piscinas, palmas...
Pra periferia? Pânico, pólvora, pápápá!
Primeira página.
Preço pago?
Pescoço, peito, pulmões perfurados.
Parece pouco?
Pedro Paulo,
Profissão: pedreiro,
Passatempo predileto: pandeiro,
Preso portanto pó, Passou pelos piores pesadelos.
Presídios, porões, problemas pessoais, psicológicos...
Perdeu parceiros, passado, presente,
País, parentes, principais pertences.
PC: político privilegiado
Preso, parecia piada.
Pagou propina pro plantão policial,
Passou pela porta principal.
Posso parecer psicopata,
Pivô pra perseguição,
Prevejo populares portanto pistolas,
Pronunciando palavrões,
Promotores públicos pedindo prisões...
Pecado, pena,
Prisão perpétua!
Palavras pronunciadas pelo profeta, periferia.

Pelo presente pronunciamento,
pedimos punição para peixes pequenos,
poderosos pesos pesados.
Pedimos principalmente paixão pela pátria
prostituída pelos portugueses.
Prevenimos,posição parcial poderá provocar
protestos, paralisações, piquetes, pressão popular.
Preocupados?
Promovemos passeatas pacificas, palestras,
panfletamos.
Passamos perseguições, perigos por praça, palcos...
Protestávamos porque privatizaram portos,
pedágios... (precisamos produzir)... proibidos.
Policiais petulantes, pressionavam, pancadas,
pauladas, pontapés (precisamos produzir).
Pangarés pisoteando, postulavam prêmios, pura
pilantragem.
Padres, pastores, promoveram procissões
pedindo piedade,paciência para população.
Parábolas, profecias, prometiam pétalas,
paraíso, predominou predador.
Paramos, pensamos profundamente:
Porque pobre pesa plástico, papel, papelão,
pelo pingado, pela passagem, pelo pão?
Porque proliferam pragas, pestes pelo país?
Porque Presidente? Predominou o Predador? Por quê?

Infográfico da Menor Partícula até a imensidão infinita do UNIVERSO

Infográfico da Menor Partícula até a imensidão infinita do UNIVERSO 



http://htwins.net/scale2/lang.html


Um dos infográficos mais geniais que eu conheço foi feito por dois meninos de 14 anos, inspirados por uma aula de ciências, na sétima série. Cary e Michael Huang são gêmeos e moram em Moraga, Califórnia, nos Estados Unidos. Eles levaram um ano e meio para fazer esse infográfico sobre a escala do universo, comparando grandezas a partir de células.

Quando a página carregar, clique em “Iniciar” e, em seguida, use a barra deslizante na parte inferior do quadro, ou a rodinha do seu mouse, para ter uma experiência curiosa sobre o tamanho do universo – e o que conhecemos dele.

Os dados, naturalmente, são assustadores, pela imensidão inimaginável das escalas e pela constatação da pequenez ínfima do planeta em que vivemos.

Não esqueça de clicar nos objetos que aparecem.

E, para a minha surpresa, o infográfico já foi traduzido para diversos idiomas, entre eles o português.