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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Os TRANSTORNOS de APRENDIZAGEM e o FUNCIONAMENTO do CÉREBRO

OS TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM E O FUNCIONAMENTO DO CÉREBRO

Wladimir Jansen Ferreira

O conhecimento sobre a saúde mental dos alunos por parte dos educadores é muito importante para que seus alunos tenham um bom desempenho no aprendizado escolar e para se reverter alguns quadros (ou alguns sintomas, dependendo do transtorno). Tendo um conhecimento sobre a saúde mental dos alunos, o professor estará melhor capacitado e poderá melhor escolher os métodos de ensino-aprendizagem mais apropriadas e mais eficazes para a dificuldade específica deste aluno.

O CÉREBRO HUMANO e a EDUCAÇÃO
As duas imagens que se seguem mostram os “lobos cerebrais”:

FIGURA 1: Os lobos cerebrais[1]


FIGURA 2: Lobos Cerebrais[2]

O cérebro humano pesa cerca de 1,5Kg e ocupa menos de 20% do corpo humano e tendo 100 bilhões de neurônios. Não existe um cérebro igual à outro, pois são diferentes no tamanho, na organização e estruturas cerebrais e nas características das conexões cerebrais. Existem 4 lobos cerebrais (Temporal, Ociptal, Parietal e Frontal) e 2 Hemisférios cerebrais (o Direito – responsável pelas habilidades espaciais e reconhecimento de imagens – e o Esquerdo – que controla as redes neurais da linguagem, matemática e lógica).
O Lobo Frontal é responsável pelo planejamento e ação, julgamento e memória, sendo o último a ser formado pelo ser humano. O Lobo Temporal é responsável pela audição, memória e reconhecimento de objetos. O Lobo Parietal é responsável pela sensação e processamento espacial. O Lobo Ociptal é responsável pela visão. A “Área de Broca” é responsável pelo processamento e compreensão da fala. A “Área de Wernicke” (que fica entre os Lobos Temporal e Parietal) é responsável pelo reconhecimento da fala. O “Córtex Visual Primário” (localizado acima do cerebelo e dentro do Lobo Ociptal) é responsável pela discriminação e movimento de cores. O cérebro ainda tem o Cerebelo, o Sulco Central e o Sulco Lateral.
A compreensão do desenvolvimento do cérebro dos seres humanos é essencial para que o educador perceba, por exemplo, que a instabilidade comportamental dos jovens se dá pelo fato do córtex pré-frontal estar em desenvolvimento. Outro exemplo, é que os desenvolvimentos das habilidades mentais estão mais presentes em faixas etárias específicas (principalmente na infância e na puberdade), podendo ser, principalmente, nos “períodos sensíveis”.
Com acompanhamento e compreensão do funcionamento do cérebro dos alunos, o professor poderá realizar um trabalho mais eficaz na superação das dificuldades apresentadas pelos alunos e estes poderão ter uma aprendizagem significativa.

PLASTICIDADE CEREBRAL e a EDUCAÇÃO
Plasticidade cerebral é a capacidade do cérebro de se moldar e se modificar em sua estrutura ao longo do tempo, sendo esta capacidade inerente ao ser humano, podendo estar presente à todos (principalmente naqueles que sofreram acidentes motores), em qualquer faixa etária, em todos os momento da vida de um indivíduo e se realizando de maneira diferenciada com as pessoas.
Existem dois tipos de plasticidade cerebral: a “experiência expectante” (sendo uma tendência genética ás modificações estruturais do cérebro do início da vida à velhice) e a “experiência dependente” (onde as modificações estruturais do cérebro ocorrem pelas experiências vivenciadas ao longo da vida deste ser humano). Portanto, a plasticidade cerebral ocorrerá com qualquer ser humano, mas de maneira diferenciada.
A plasticidade cerebral ocorrerá a partir do momento do cérebro ser estimulado de maneira diferenciada, fazendo este se reprogramar e criar novos caminhos entre os neurônios, sendo que, quando mais jovem, o cérebro será mais suscetível e maleável à mudanças estruturais.
Os educadores poderiam se aproveitar deste fato para superar dificuldades de aprendizagem dos alunos, pois as crianças podem ser estimuladas para sua mudança de comportamento, fazendo o seu cérebro se reorganizar, tendo novos aprendizados, novas memorizações e novas adaptações. Para esta ação é necessário de laudos médicos e acompanhamentos médicos especializados, integrando a família com a escola. Esta ação é primordial para se superar dificuldades de aprendizagem dos alunos (ou mesmo problemas disciplinares, etc) e se atingir uma aprendizagem significativa por parte dos educandos.

OS TRANSTORNOS de APRENDIZAGEM e a EDUCAÇÃO
Importante diferenciar “transtornos (ou distúrbios) de aprendizagem”, de “dificuldade ou problema de aprendizagem” e de “deficiência intelectual”.
As dificuldades de aprendizagem são desordens na aprendizagem de maneira geral, sendo fatores removíveis e não necessariamente de causa orgânica[3].
Deficiência intelectual não é dificuldade de aprendizagem, é biológico e o indivíduo pode avançar em ritmo diferenciado.
Os “transtornos de aprendizagem” existem por uma disfunção do sistema nervoso central, sendo um grupo heterogêneo de alterações manifestas por dificuldades significativas na aquisição e uso da fala, escrita, raciocínio e habilidades matemáticas[4]. Este não desaparecerá, mas se ocorrer um diagnóstico precoce e um tratamento adequado, o indivíduo com estes transtornos poderão melhorar seu desempenho escolar.
Existem vários “transtornos de aprendizagem”, listarei os principais:
Transtorno Desafiador Opositivo, inicia-se com cerca de 6 anos de idade, sendo de origem biológica e ambiental. O aluno está com frequente impaciência com os adultos, desafiador e se opondo a regras ou solicitações, desafiando a autoridade dos professores, sendo impulsivo e manipulador, enraivecido quando contrariado e brigando constantemente, implica com as pessoas responsabilizando-as pelos seus erros, estando sempre enraivecido (além de irritado, ressentido, rancoroso e com ideias de vingança). O aluno possui baixa auto-estima, fraca tolerância à frustrações, humor deprimido, ataques de raiva, tendo poucos amigos, sendo rejeitado por colegas e querendo resolver sozinho os seus problemas. Se não tratado, poderá evoluir para o Transtorno de Conduta.
Transtorno de Conduta ocorre mais em meninos de 10 a 12 anos e nas meninas de 14 a 16 anos de idade, sendo de origem genética e ambiental. O aluno constantemente viola regras, possuindo comportamento anti-social, agredindo pessoas e animais, usando armas em brigas, não tendo culpa ou arrependimento no que faz, sendo desafiadores e hostis, destruindo patrimônio alheio, fugindo de casa, consumindo álcool e outros tipos de drogas, tendo comportamento sexual de risco, com dificuldade de respeitar regras, tendo sadismo, executando bullying nos colegas de escola. O diagnóstico cedo é essencial para a reintegração e adaptação do convívio do jovem na sociedade. É necessário que haja intervenções da família com medidas sócio-educativas, treinamento das habilidades sociais e de técnicas cognitivo-comportamentais e tratamento médico especializado em saúde mental.
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma síndrome neurológica (pelas alterações do córtex pré-frontal e estruturas subcortiais do cérebro) mais comum nas crianças de 0 a 7 anos de idade e o fator genético é o mais provável. O aluno “não para quieto” e se remexe na cadeira (pula e grita), não presta atenção nas aulas, possui dificuldades de aprendizagem, não possui concentração, é hiperativo, é elétrico e com excesso de energia, distraindo-se facilmente e com dificuldade em se focar em um único objeto. Geralmente este aluno não termina deveres, possui dificuldades em se organizar, perde materiais escolares, é atrasado, não brincando em silencio, possui insônia e é estressado. Se não tratados, podem se tornar adultos inseguros, poucos habilidosos socialmente e com menos anos na educação escolar. O tratamento deve ocorrer pela ação multidisciplinar, com medicamentos e com medidas da escola (fazendo este se sentar perto da lousa e longe das janelas, criando rotina de estudos, horários pré-determinados e combinados, pausas regulares no estudo, ambiente de estudo silencioso, etc).
A Depressão Infantil ocorre principalmente em adolescentes, tendo causas genéticas, fatores bio-químicos, hormonais e ambientais. O aluno demonstra apatia, tristeza, isolamento, queda nas notas, fala tênue e fraca, desesperança, ideia de suicídio, desmotivado, solitário, com explosões de raiva, com humor deprimido-instável-irritável, algumas brigas na escola, etc. Este possui baixa serotonina e norodrenalina na fenda sináptica (áreas de comunicação entre células nervosas) e deve ser tratado com medicamento, tratamento psicoterápico, psicoeducação e trabalho cognitivo.
O Autismo Infantil é um transtorno do espectro autista, tendo fatores genéticos, de desenvolvimento do cérebro na gestação e fatores congênitos (adquiridos com doenças como rubéola, encefalite e meningite). O aluno possui prejuízos na interação social, tendo atraso na aquisição de linguagem, comportamento estereotipado e repetitivo, sendo anti-social, não demonstrando emoções (não chora, não sorri), não acompanhando objetos que os pais mostram, “escondendo-se e se isolando do mundo” e não fala palavras. O diagnóstico precoce e o tratamento imediato pode reverter alguns sintomas. O tratamento deve ocorrer pela ação multidisciplinar (com médico, psicólogo, fonoaudiólogo, etc), buscando o treinamento das habilidades sociais, medicação, brincadeiras em grupo na escola (buscando a relação social com colegas, a correção de comportamentos repetitivos e o acalmamento do estudante em situações de irritabilidade-impulsividade).
O Transtorno Ansioso é de causa genética e ambiental (pela ansiedade paterna, relação com pais, estilo da criação, morte de parentes, situações ansiogênicas na TV, etc). o aluno possui desconforto, inquietação, ansiedade e sintomas somáticos (sudorese, boca-seca, taquicardia, nervosismo, etc). o tratamento deve passar pela terapia cognitiva e corporal, pelo auto-reconhecimento (dos sintomas, sentimentos, pensamentos e reações do organismo) e medicação.
O Transtorno de Ansiedade de Separação ocorre mais em crianças de até 7 anos de idade. O aluno possui uma ansiedade exasperada de separação familiar, não dormindo sozinho, não participando de atividades extra-escolares, não dormem em casa de colegas, com dores de cabeça e estomacais, prejuízos acadêmicos, dificuldade de relacionamento, círculo restrito de amigos, baixa auto-estima, falta e atrasos escolares. O tratamento pode se dar com atividades fora da sala de aula e em outros espaços escolares, com contação de histórias sobre o assunto, relato de colegas, permanência da família na escola por um pequeno período, por contratos com a criança, etc.
A Esquizofrenia de Início Precoce ocorre antes dos 18 anos de idade, possuindo origem neurobiológica e alterações químicas de origem genética, além de fatores ambientais (estresse, violência doméstica-física-emocional, negligência e pobreza extrema). Os alunos possuem prejuízos na cognição e afeto, prejuízos nas relações interpressoais, prejuízos no desempenho acadêmico, alucinações, delírios, embotamento afetivo, empobrecimento da fala, desorganização do pensamento, isolamento social, “não olha nos olhos” e descuido com higiene pessoal. O tratamento deve ocorrer com psicoterapia familiar e cognitiva, com técnicas para resolver problemas e tratamento de habilidades sociais e medicação.
A Dislexia pode surgir no início da alfabetização da criança. O aluno tem dificuldade em prestar atenção nas aulas, dificuldade em ler e escrever (leitura lenta e monossilábica, com pouca entonação de voz, sem interpretação, prejudicando o significado), desempenho fraco em português e inglês, leitura vagarosa (abaixo do esperado para a idade), dificuldades de entender enunciado nas provas e de elaborar ou compreender textos, não associa letra ao som, possui processo lento, dificuldade na construção de frase, etc. O tratamento deve ocorrer com profissionais de deficiências visuais-auditivos, fonoaudiólogos e com trabalho psicoeducacional.

PAPEL do PROFESSOR FRENTE aos TRANSTORNOS de APRENDIZAGEM
Os ideais da política de “inclusão” de alunos com necessidades especiais estão presentes na Conferência de Salamanca[5], que foi organizada pela UNESCO e o Ministério da Educação e Ciência de Espanha (além de 88 governos e 25 organizações internacionais) no ano de 1994.
O papel do professor não é fazer diagnóstico, cabendo um profissional de saúde mental o fazer, pois isto despende anos de observação e estudo médico. Isto reforça a importância da articulação da família com a escola e a necessidade do acompanhamento médico em saúde mental das crianças.
Cabe ao professor e aos educadores buscarem a aprendizagem dos alunos na sua disciplina, à inclusão dos alunos e respeito à diversidade, à socialização e sentimentos de cooperação entre alunos. Estes devem diagnosticar quais os motivos da não-aprendizagem dos alunos. Os educadores podem traçar quadros da saúde mental e comportamento de cada aluno, que deverá ser encaminhado à coordenação pedagógica em forma de relatório e aos pais/responsáveis destes alunos em momentos específicos (reuniões, etc).
O professor poderá intervir positivamente para a superação de alguns sintomas de transtornos de aprendizagem, tendo em vista que deve atuar conjuntamente com familiares, com outros colegas na escola e profissionais da saúde mental.
É necessário que haja plasticidade aos profissionais de ensino na realização dos seus planos de ensino, ou seja, estes devem realizar modificações em seus planos de ensino com vias de incluir os alunos com necessidades especiais e com Transtorno de Aprendizagem. A realidade é diversa e os seres humanos são heterogêneos, buscando o atendimento não preconceituoso à estes alunos com o tratamento diferenciado, mas inclusivo.
O professor deve adaptar o currículo e seus planos de aulas ao contexto social com vista a qualidade para todos, ou seja, deve estar preparado para a heterogeneidade dos alunos e para o trabalho com alunos com necessidades especiais e com Transtorno de Aprendizagem.
Muitas vezes o professor e a escola não possuem o laudo deste aluno, sendo que estes transtornos se tornam evidentes durante o percurso, ou seja, durante o ano letivo. O professor e a escola não são obrigados a realizar o laudo médico de transtorno de aprendizagem, mas pode participar diagnosticando alguns dos comportamentos destes alunos, convocando seus pais e encaminhando para atendimento médico especializado. Em um segundo momento, a escola deve caminhar conjuntamente com a família e os profissionais médicos especializados.
Quando diagnosticado o transtornos de aprendizagem no aluno, o professor deve adaptar o seu currículo e plano de aulas para um trabalho diferenciado e adaptado às dificuldades deste aluno.
O professor poderá realizar atividades que desenvolva as habilidades sociais, técnicas cognitivas, trabalhos e brincadeiras em grupo (para desenvolver relações sociais com colegas, corrigir comportamentos repetitivos e acalmando estudante em situações de irritabilidade e impulsividade), colocar alunos longe das janelas e próximos da lousa (em caso de TDAH), desenvolver rotina de estudos nos alunos, traçar horários predeterminados e combinados com crianças, pausas regulares no estudo, ambiente silencioso e diminuição de estímulos visuais (caso de TDAH), etc.
A escola pública como instituição pública, que deve atender os preceitos da democracia participativa e inclusiva, deve garantir um ensino de qualidade para todos os alunos, independentemente de sua classe social, etnia, religião e transtorno de aprendizagem. Com os alunos com transtornos de aprendizagem. A escola deve ser ainda mais inclusiva e preocupada em não diferenciar discriminatoriamente estes alunos, auxiliando em realizar diagnósticos, convocando pais e responsáveis deste, encaminhando para o atendimento médico especializado, além de fazer o acompanhamento conjunto em parceria com a família e os profissionais médicos especializados para a superação de alguns sintomas dos transtornos de aprendizagem ou a sua radical extinção (em alguns casos).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COLLARES, C. A. L. e MOYSÉS, M. A. A. A História não Contada dos Distúrbios de Aprendizagem. Cadernos CEDES no28, Campinas: Papirus, 1992, pp.31-48.
GUZZO, Raquel Souza Lobo. Saúde psicológica, sucesso escolar e eficácia da escola: desafios do novo milênio para a psicologia escolar. In: DEL PRETTE, Z. A. P. (Org). Psicologia Escolar e Educacional: Saúde e Qualidade de vida. Campinas: Alínea, 2001.
UNESCO & MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA DE ESPANHA. Declaração de Salamanca - Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais, UNESCO, 1994.



[1] Fonte: http://daquepensar.com/wp-content/uploads/2012/11/C%C3%A9rebro.jpg
[2] Revista Mente e Cérebro, nº 34, Edição Especial, Ed. Duetto.
[3] GUZZO, In: DEL PRETTE (2001).
[4] COLLARES, C. A. L. e MOYSÉS, M. A. A., 1992, p. 31.
[5] http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf

domingo, 21 de setembro de 2014

10 mitos de criação da vida e humana



Fonte: http://www.historiadigital.org/curiosidades/10-mitos-de-criacao-da-vida-e-humana/





10 mitos de criação da vida e humana




Cada sociedade, cultura ou civilização tem a sua própria maneira de explicar a origem da vida e do ser humano. Geralmente, as histórias de criação fazem parte do conjunto de mitos destas sociedades e acaba sendo adotado como verdade em suas manifestações religiosas. Aliás, o estudo das origens da vida e humana é chamado de cosmogonia. Neste post, você vai conhecer aspectos da cosmogonia de várias civilizações e/oureligiões antigas. Não há possibilidade de inserir o conteúdo completo pois, dependendo da situação, é imenso. Portanto, trabalhamos com fragmentos de 10 mitos de criação da vida e humana.
Para os professores de Ensino Religioso, é uma boa forma de apresentar para os alunos a importância de respeitar a diversidade religiosa e como muitas destas mitologias têm pontos em comum. Aliás, o laço que une as várias religiões que existem no planeta é abordado no artigo abaixo.

1- Mitologia Tupi-Guarani

Deus Tupã
A figura primária na maioria das lendas guaranis da criação é Iamandu (ou Nhanderu ou Tupã), o deus Sol e realizador de toda a criação. Com a ajuda da deusa lua Araci, Tupã desceu à Terra num lugar descrito como um monte na região do Aregúa, Paraguai, e deste local criou tudo sobre a face da Terra, incluindo o oceano, florestas e animais. Também as estrelas foram colocadas no céu nesse momento. Tupã então criou a humanidade em uma cerimônia elaborada, formando estátuas de argila do homem e da mulher com uma mistura de vários elementos da natureza. Depois de soprar vida nas formas humanas, deixou-os com os espíritos do bem e do mal e partiu.

2- Mitologia Asteca

Deus Nanahuatzin
Segundo um mito, no princípio, tudo era negro e morto. Os deuses se reuniram em Teotihuacán para discutir a quem caberia a missão de criar o mundo, tarefa que exigia que um deles teria que se jogar dentro de uma fogueira. O selecionado para esse sacrifício foi Tecuciztecatl. No momento fatídico, Tecuciztecatl retrocede ante o fogo; mas o segundo, um pequeno deus, humilde e pobre, Nanahuatzin, se lança sem vacilar à fogueira, convertendo-se no Sol. Ao ver isto, o primeiro deus, sentindo coragem, decide jogar-se transformando-se na Lua.  Ainda assim, os dois astros continuam inertes e é indispensável alimentá-los para que se movam.

 3- Mitologia Navajo

Deus Tsohanoai
Os índios Navajo da América do Norte, acreditavam que Tsohanoai era o deus Sol. Ele assume forma humana e carrega o Sol às costas, todos os dias através do céu. À noite, o Sol descansa, pendurado numa pega na parede ocidental da casa de Tsohanoai.  Os dois filhos de Tsohanoai, Nayenezgani (Matador de Inimigos) e Tobadzistsini (Criança de Água) viviam separados do pai, em casa da sua mãe, no extremo ocidente. Quando se tornaram adultos, os dois decidiram procurar o seu pai e pedir-lhe ajuda para combater os espíritos maléficos que aterrorizavam e atormentavam a humanidade.

4- Mitologia Iorubá

Deus Olodumare
Na mitologia iorubá o deus supremo é Olorum, chamado também de Olodumare. Não aceita oferendas, pois tudo o que existe e pode ser ofertado já lhe pertence, na qualidade de criador de tudo o que existe, em todos os nove espaços do Orun.  Olorum criou o mundo, todas as águas e terras e todos os filhos das águas e do seio das terras. Criou plantas e animais de todas as cores e tamanhos. Até que ordenou que Oxalá criasse o homem.  Oxalá criou o homem a partir do ferro e depois da madeira, mas ambos eram rígidos demais. Criou o homem de pedra – era muito frio. Tentou a água, mas o ser não tomava forma definida. Tentou o fogo, mas a criatura se consumiu no próprio fogo.

5- Mitologia Babilônica

Deus Shamash
O universo surgiu quando Nammu, um abismo sem forma, enrolou-se em si mesmo num ato de auto-procriação, gerando An, deus do céu, e Antu (Ki), deusa da Terra. A união de An e Ki produziu Enlil, senhor dos ventos, que eventualmente tornou-se líder do panteão dos deuses. Após o banimento de Enlil de Dilmun (a morada dos deuses) por violentar Ninlil, a deusa teve um filho, Nanna, o deus da lua (mais tarde chamado de Sin (ou Sinnu). Da união posterior entre Sin e Ningal nasceram Inanna (deusa do amor e da guerra) e Utu (deus do sol, depois chamado de Shamash).

6- Mitologia Persa

Deus Ormuz
Ormuz é o mestre e criador do mundo. Ele é soberano, onisciente, deus da ordem. O Sol é seu olho, o céu suas vestes bordadas de estrelas. Atar, o relâmpago, é seu cílio. Apô, as águas, são suas esposas. Ahura Mazda é o criador de outras sete divindades supremas, os Amesha Spenta, que reinam, cada um, sobre uma parte da criação e que parecem ser desdobramentos de Ahura Mazda. Assim como Ahura Mazda estava cercado por seis Amesha Spenta e de outras divindades, Angra Mainyu (Ahriman) — o deus malfazejo que invade a criação para perturbar a ordem e que é concebido como uma serpente — é acompanhado de seis demônios procedentes das trevas cósmicas e de um grande número de outras divindades malignas.

7- Mitologia Nórdica

Na mitologia nórdica, se acreditava que a terra era formada por um enorme disco liso. Asgard, onde os deuses viviam, se situava no centro do disco e poderia ser alcançado somente atravessando um enorme arco-íris (a ponte de Bifrost).  Os gigantes viviam em um domicílio equivalente chamado Jotunheim (Casa dos Gigantes). Uma enorme ábade no subsolo escuro e frio formava o Niflheim, que era governada pela deusa Hel. Este era a moradia eventual da maioria dos mortos. Situado em algum lugar no sul ficava o reino impetuoso de Musphelhein, repouso dos gigantes do fogo.  Outros reinos adicionais da mitologia nórdica incluem o Alfheim, repouso dos elfos luminosos (Ljósálfar), Svartalfheim, repouso dos elfos escuros, e Nidavellir, as minas dos anões. Entre Asgard e Niflheim estava Midgard, o mundo dos homens.

8- Mitologia Egípcia

Deus Ra
No princípio emergiu das águas uma ilha, e nela havia um ovo, do qual saiu Rá, iluminando todas as coisas. Todos os outros deuses seriam filhos de Rá (Nut, Chu e Geb). A deusa Nut se casou com Geb em segredo. Depois de algum tempo, Rá descobriu o que tinha acontecido, e ficou furioso com Nut. Como castigo tornou Nut estéril. Com isso Nut usou sua criatividade desafiando Thot, em um jogo de dados. Com sua vitória, consegui que Thot acrescentasse cinco novos dias ao calendário de 360 dias. Com os novos dias, que não eram vigiados por Rá, teve seus filhos: Osíris, Ísis, Set e Néftis.

9- Mitologia Grega

Deusa Hemera
Primeiro só havia o Caos (o Universo), depois do caos surgem Géia ou Gaia (a Terra, a grande mãe de peitos largos), depois o brumoso Tártaro (submundo,que fica debaixo da Terra) e Eros (o Amor, capaz de inspirar criação). De Caos também nasceram Hérebo (a trevas suprema,o que fica debaixo da Terra) e Nix (a Noite). Da Noite nasceram Hemera (o dia) e Éter (o ar puro ou ar superior onde vivem os deuses). A Terra deu à luz primeiro a seu consorte Urano ou Coelos (céu estrelado para cobri-la), também deu a luz Óreas (às montanhas) e às ninfas que nelas habitam e Ponto (o mar não colhido).

10- Mitologia Judaica

Deus Jeova
No princípio criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro. E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi.  E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo.

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Esta imagem abaixo complementa o texto  sobre Mitos da criação do universo/Terra/vida segundo ciência e algumas religiões.

Mapa de Carbono Orgânico do Solo


Mapa de carbono orgânico do solo

Mapa de Solos do Brasil


Divulgação - Mapa de solos do Brasil na escala 1:5.000.000.

Fontehttp://mundogeo.com/blog/2014/09/18/embrapa-lanca-novo-mapeamento-digital-dos-solos-brasileiros/


fonte: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv47603_cap4_pt8.pdf


Mapa da Europa se houvesse Independência de Territórios Separatistas


Mapa da Europa se houvesse Independência de Territórios Separatistas

Imagine que se alastra uma vaga de referendos como o que se realizou na Escócia. Imagine que todos terminam com vitória dos movimentos independentistas. Consequência: iríamos ter 37 novas nações e territórios.

Existem atualmente na União Europeia 37 movimentos nacionalistas e regionalistas representados na European Free Aliance (mais três como observadores), partido político representado junto do Parlamento Europeu.Espanha, com os casos da Andaluzia, Aragão, Canárias, Catalunha, Galiza e País Basco, assume especial destaque. Esta quinta-feira, por exemplo, representantes das forças políticas nacionalistas foram ao Congresso de Deputados, a Madrid, para saudar o processo de referendo sobre a independência da Escócia.

CHARGE - Posições de um Neoliberal sobre Estado

CHARGE - Posições de um Neoliberal sobre Estado, em uma situação de crise econômica e em uma situação de estabilidade econômica.


Fonte: http://spressosp.com.br/2014/09/19/professores-da-unicamp-expoem-neoliberalismo-de-aecio-e-marina/

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Média Salarial dos Professores de EF no Mundo


Média Salarial dos Professores de Ensino Fundamental no Mundo (em dólares, por ano)

Lista dos Países com mais Adultos Analfabetos

Repasso texto da Prof ª Ivanilde Moreira:





VERGONHA NACIONAL!

Segundo a UNESCO, o Brasil é o oitavo país com mais adultos analfabetos do mundo. No total, segundo este levantamento, são mais de 14 milhões de analfabetos, cerca de 7% da população. Este número representa 38% de todos os analfabetos da América Latina, apesar da população brasileira representar 35% do total da região.

Enxergando em perspectiva, o número de analfabetos no Brasil representa 40% a mais que toda a população de Portugal.

Já a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), aponta que não estamos evoluindo, uma vez que o índice de analfabetos acima de 15 anos de idade no Brasil aumentou entre os anos de 2011 e 2012, passando de 8,6% para 8,7%.

Além disso, o Censo de 2010, realizado pelo IBGE, apontou um número de mais de 40 milhões de analfabetos funcionais no Brasil. Foram considerados analfabetos funcionais os que não são capazes de compreender ou interpretar um texto bastante simples. Nesta pesquisa, a Região Nordeste apontou uma concentração de analfabetos funcionais 50% maior que a média brasileira.

Vale lembrar que, tanto os 14 milhões de adultos analfabetos, quanto os 40 milhões de analfabetos funcionais representam juntos 38% do total de eleitores brasileiros que vão decidir o futuro do Brasil nas próximas eleições para presidente.

Para enriquecer a análise, segundo o TSE, dos 142 milhões de eleitores, encontramos o número impressionante de 53 milhões de pessoas, 37,3%, que possuem uma escolaridade que chegou no máximo até a 4ª série do ensino fundamental, dos quais somente 10 milhões conseguiram concluir.




domingo, 14 de setembro de 2014

Estado de São Paulo - Bacias Hidrográficas, reservas/produção/consumo mineral


Estado de São Paulo - Bacias Hidrográficas, reservas/produção/consumo mineral

Atividade sobre Mata Atlântica e Desmatamento

Mata Atlântica Brasil



Cobertura florestal no estado de SP




1) Compare os mapas da "Situação Primitiva da Cobertura florestal no estado de São Paulo" com o mapa do "estado de São Paulo em 2000". Descreva o que ocorreu.

2) Por que ocorreram as mudanças na cobertura florestal no estado de São Paulo? O que foi feito com esta vegetação e a área desmatada?

3) Quais são as vantagens e desvantagens de se manter a cobertura vegetal nos lugares?

4) Relacione o desmatamento da cobertura florestal no estado de São Paulo no século XIX com o ciclo do café no Brasil?

5) É possível desenvolver economicamente um país sem realizar desmatamento? É possível isto na sociedade capitalista?

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Sequência de Aulas sobre Regiões Brasileiras

AulasEstado Brasileiro e Regionalização



- É errado achar que região está ligada somente à famosa divisão do Brasil em 5 Regiões Político-Administrativas (Norte, Sul, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste).

- Para entendermos realmente esta discussão, teremos de discutir os conceitos de Região e de Estado Nacional.

 

O que é Região?

Significa um “território tematizado”, ou seja, um lugar que pode ser organizado ou regionalizado de diferentes formas, como por exemplo através da vegetação, bacias hidrográficas, climas, relevo, indústria, agricultura, etc.

 

O Que é o Estado?

Quando uma pessoa paga impostos ela está pagando tributos ao Estado. Esses recursos servem ao Estado para manter sua máquina administrativa (funcionários, forças armadas, juízes, deputados), manter investimentos em infraestrutura (saneamento básico, estradas, hidrelétricas) e prestar os serviços sociais básicos à população (escolas e hospitais públicos, previdência social, etc.).

O Estado caracteriza-se:

·         Pelo agrupamento de seus cidadãos de acordo com uma divisão territorial.

·         Instituição de uma força pública (exército e polícia) que possui as suas instituições repressoras como as prisões.

·         Para sustentar essa força pública são necessários impostos. Com o desenvolvimento das instituições estatais o Estado passa a contrair também dívidas do Estado.

·         Instituições Políticas que é o meio pelo qual o poder de Estado se exerce. Na Monarquia as Instituições Políticas estão centradas na figura do Rei. Na Democracia as Instituições estão distribuídas nos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário).

·         Estado se organiza em Governos, que possuem as seguintes formas: Monarquia, República (podem ser parlamentarista, presidencialista e o comunista-soviético) e formas mistas (como as Monarquias Parlamentares).

 

O Estado é uma Instituição Social que tem monopólio exclusivo do uso da força. Desse modo, poder e autoridade, concentram-se na figura do Estado, através dos impostos e taxas, da ação da polícia, na delimitação de fronteiras.

Em virtude do seu monopólio do uso da força, o Estado detém o poder supremo da sociedade. A ordem na sociedade deve girar em torno da Lei.

 

Não é o Estado que molda a sociedade, mas a sociedade que molda o Estado.

O Estado não representa o bem comum, mas é um instrumento essencial da dominação de classes na sociedade capitalista. Ele não está acima dos conflitos de classes, mas profundamente envolvido neles.

O Estado tem suas origens na necessidade de se controlar os conflitos sociais entre os diferentes interesses econômicos e esse controle é realizado pela classe economicamente mais poderosa da sociedade.

 

É uma estratégia do Estado Nacional capitalista criar regiões políticas-administrativas oficiais como estratégia de articular o território econômico, criando uma Integração Nacional para um pleno e planejado desenvolvimento econômico e social, ou seja, a realização de uma melhor gestão do território, criando uma Integração Nacional para um pleno e planejado desenvolvimento econômico e social, ou seja, a realização de uma melhor gestão do território

 

- No Brasil a atual divisão em “Regiões Político-Administrativas” foi criada em 1988 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), instituição criado pelo Estado brasileiro em 1938.

- Antes desta atual divisão, o IBGE já tinha criado outras divisões de “Regiões Político-Administrativas”:

 

 

 

 

 

 

- Antes do IBGE existir, o Estado brasileiro planejava o território e criava “Regiões Político-Administrativas” via IHGB (Instituto Histórico Geográfico Brasileiro), que foi fundada no período imperial em 1838. As regionalizações realizadas pelo IHGB observavam mais os elementos naturais da geografia física do território brasileiro (ou seja, clima, solo, relevo, vegetação, hidrografia, etc). Queria-se descobrir os ecúmenos brasileiros para poder povoá-los, gerando economias de concentração, ou seja, queria-se conhecer o território brasileiro para melhor povoá-lo.

- As “Regiões Político-Administrativas” que existiam no final do século XIX e começo do século XX foram feitas por iniciativas individuais de alguns cientistas e não eram oficiais do Estado Brasileiro:

Divisão Regional do Brasil - Conselho Nacional de Geografia, 1941

 

PROPOSTAS DE REGIONALIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVO

 

Existem propostas de regionalizações político-administrativo do território brasileiro, só que não são oficiais do Estado brasileiro, mas são muito utilizados em escolas, universidades e em pesquisas/estudos sobre o Brasil.

 Região geoeconômica - Pedro Pinchas Geiger

 

Região_meio técnico-científico-informacional- Milton Santos e Maria Laura Silveira

 


Regionalização de Roberto Lobato Corrêa


Regionalização de Milton Santos


Regionalização de Ruy Moreira (2014)

 

Destas propostas de regionalizações acima descritas, a mais utilizada são as “Macro-Regiões Geo-Econômicas” (ou “Complexos Regionais”) ciados por Pedro Pinchas Geiger em 2007, que utilizará como critério a idéia de que o Brasil é um complexo que apresenta particularidades representados por diferentes processos de desenvolvimento socioeconômico, ou seja, é uma regionalização que se utiliza de critérios sociais e econômicos.


COMPLEXO REGIONAL DA AMAZÔNIA

  • ·   Possui 60% do Território Nacional e 10% da População (20 milhões de habitantes).
  • ·        Ocupação próxima de rios.
  • ·    Séculos XVII e XVIII: drogas do sertão (guaraná, castanha, cacau, baunilha,, pimenta-do-reino, canela, cravo, ervas aromáticas, etc).
  • ·      Século XIX: borracha (auge entre 1860-1912)
  • ·  Séculos XX e XXI: pecuária, agricultura (soja), mineração (bauxita, hematita, manganês, ouro, estanho, petróleo e gás natural) e indústria (principalmente na Zona Franca de Manaus, que gerou uma periferização, urbanização e migração na cidade).
  • ·       Rodovias: Transamazônica, Belém-Brasília e Cuiabá-Santarém.
  • ·     Hidroelétricas: Xingu, Rio Madeira, etc.
  • ·  Projetos: Calha Norte (ocupação e proteção das fronteiras), SUDAM, BASA (Banco da Amazônia) e de mineração (Jari e Carajás).
  • ·    Cultura: alimentação próxima dos indígenas, festas religiosas (Círio de Nazaré, etc), ritmos (tambor de crioula, carimbo, calipso, lambada, reggae, etc), artesanato, festas populares (Parintins, etc), lendas, etc.

COMPLEXO REGIONAL DO NORDESTE

  • ·        18% do Território Nacional e 25% da População (50 milhões de habitantes).
  • · Mesorregiões: Zona da Mata (litoral, explorada economicamente desde a colonização portuguesa, solos férteis, cana-de-açúcar e cacau para o mercado externo, turismo, pesca, indústria e portos), Agreste (com pólos de educação e saúde, policultura e comércio em feiras dos produtos produzidos na Zona da Mata e outros produtos, tais como calçados, tecidos, roupas, DVD’s, CD’s, alimentos, etc), Sertão (pecuária, algodão, soja, policultura com frutas e flores, Rio São Francisco, centro têxtil e turístico, polo de cinema, pobreza), Meio-Norte (Mata dos Cocais, pobreza, pecuária, pesca, agricultura com soja, portos) e Cariri Cearense (turismo, agricultura e pecuária).
  • ·      Cultura: alimentação, festas religiosas, ritmos e danças populares (forró, mangue beat, frevo, maracatu, samba-de-roda, maculelê, reggae, côco, etc), artesanato (xilogravura, etc), festas populares (bumba-meuboi, juninas, colheitas, etc), manifestações culturais (repentistas, penitentes, violeiros, rabequeiros, tocadores de pife, capoeiristas, etc), lendas, etc.

COMPLEXO REGIONAL DO CENTRO SUL

  • ·      22% do Território Nacional e 65% da População (130 milhões de habitantes).
  • ·      Área mais desenvolvida economicamente e socialmente.
  • ·  Diversidade na produção: pecuária, agricultura (sobretudo a mais modernizada), indústria, serviços, comércio, mineração, etc.
  • ·    Muitos portos, Hidroelétricas, rodovias e aeroportos.
  • ·   Mesorregiões: Sul do País, Nordeste do Centro-Sul, Noroeste do Centro-Sul e Megalópole (ou Centro Econômico do Brasil).
  • Cultura: alimentação, festas religiosas, ritmos e danças populares (samba, jongo, sertanejo, funk, caruru, catira, folia de reis, calango, vaneirão, candango, etc), artesanato, festas populares, manifestações culturais, lendas, cinema, teatro, televisão, literatura, artes plásticas, museus, salas de espetáculo, centros culturais, etc.