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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Sobre os "rolezinhos" promovidos por jovens de periferia



Em relação aos "rolezinhos" que os jovens de periferia estão fazendo nos shoppings centers em 2013 e 2014.

Isto é uma total falta de criatividade destes jovens, pois poderiam fazer coisas mais interessantes.

Entretanto, tal como nas jornadas de junho de 2013, o positivo foi que o brasileiro saiu mais uma vez da apatia imobilista. Estes jovens são um reflexo de nossa sociedade consumista e contraditória, pois há uma carência na oferta de bens culturais na periferia e estes jovens vão aos shoppings para "apavorar playboysada" (mas contraditoriamente ouvem funks ostentação e usam roupas de marca, que podem ter sido pagas à várias prestações).

"Criticam" (alienadamente) os boys mas querem ser playboys, querem ostentar. 

 Não devemos defender a "apologia da miséria", mas também é necessário que se compreenda que não precisa "ter para ser".

Ter bens materiais gerou uma falsa sensação de liberdade, mas aguçou o individualismo na sociedade brasileira, fato que freia mobilizações sociais e reproduz o egoísmo “ostentatório” entre as pessoas. A fetichização da mercadoria está em suas últimas consequências. "Ter não é ser", pois possuir bens materiais não significa uma emancipação social, fato que somente ocorrerá com a derrocada da sociedade capitalista. 

Os jovens reproduzem o que é bombardeado cotidianamente em suas cabeças. Nem tudo está perdido, mas é necessário politizar senão vira algo acéfalo. Eu queria ver eles fazendo este rolê no Shopping Morumbi ou no Iguatemi, mas de maneira crítica e anti-capitalista. Certamente estarei por lá.

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A direita já está reagindo aos rolezinhos:
http://www.youtube.com/watch?v=8hZ4cewFSl4 (o ícone da direita, Rachel Sheherazade, falando a este respeito em 16.12.2013).
Até a presidenta Dilma está reagindo: http://noticias.r7.com/brasil/dilma-convoca-reuniao-para-falar-sobre-os-rolezinhos-15012014
 Esta mensagem de facebook, mostra como a burguesia está criando "perfis fake" pra tentar disputar a juventude nos rolezinhos:


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Periélio e Afélio do Planeta Terra em relação ao Sol





Dia 04/01 foi a passagem da Terra pelo periélio de sua órbita em torno do Sol, às 9h. O periélio é o ponto de menor afastamento entre a Terra e o Sol. Nesse instante a distância que nos separa do Astro-rei é de 147.104.613 km. 

Já Afélio  é o ponto da órbita em que um planeta ou um corpo menor do sistema solar está mais afastado do Sol. A distância entre a Terra e o Sol no afélio é de aproximadamente 152,1 milhões de quilômetros. Quando um astro se encontra no afélio, ele tem a menor velocidade de translação de toda a sua órbita. O planeta Terra passa no afélio por volta do dia 4 de Julho de cada ano.

Obliquidade dos planetas do Sistema Solar







Obliquidade dos planetas
Um dos parâmetros importantes na descrição da dinâmica dos planetas é a sua obliquidade, o ângulo que o eixo de rotação própria faz com o plano da órbita. Tal como piões sem atrito, os planetas, para além da rotação própria têm também um movimento de precessão (a rotação do seu eixo a obliquidade constante) e um de nutação (variação da obliquidade). 

Como sabemos, diferentes planetas têm diferentes valores para a obliquidade e, embora a maioria tenha o mesmo sentido para o movimento de rotação própria, Vénus e Plutão rodam ao contrário e Urano roda deitado. A explicação tradicional para a obliquidade "invulgar" destes planetas era que esta seria o resultado de uma colisão com um corpo de grandes dimensões nos primeiros tempos do sistema solar. Hoje temos outra explicação pelo menos igualmente plausível, porque sabemos que a interação gravitacional entre os planetas pode dar origem a movimento caótico na obliquidade, com possíveis grandes variações deste ângulo.

Foi Jacques Laskar quem primeiro estudou a influência das interações gravitacionais entre os planetas na dinâmica dos seus eixos de rotação. Para um tempo de simulação de 18 milhões de anos, os seus resultados mostraram que os planetas interiores devem ter experimentado grandes variações na sua obliquidade, correspondentes a zonas caóticas observadas na dinâmica da precessão e da obliquidade. De fato, Marte permanece hoje em dia numa zona caótica e a sua obliquidade pode sofrer variações que podem ir de 0° a 60°. Mais uma vez, o mecanismo responsável por este comportamento caótico são as ressonâncias entre os períodos das perturbações planetárias e a frequência de precessão do eixo. Quanto aos planetas exteriores, não parecem exibir variações tão grandes.

Fonte: Caos no Sistema Solar e https://www.facebook.com/photo.php?fbid=596251843756109&set=a.470768346304460.98791.470757176305577&type=1