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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Sobre o aumento de IPTU em SP

Sobre a questão do aumento de IPTU em SP.


Com o aumento do IPTU no município de São Paulo, somente partes dos imóveis sofrerão um aumento percentual, variando de acordo com os distritos (sendo maior em alguns aonde as pessoas possuem uma renda salarial média para alta) e fará com que 46% dos imóveis de São Paulo tenham redução ou isenção do IPTU, além de dar subsídio ao transporte público.
É necessário tecer algumas críticas sobre este reajuste do IPTU, começando pela maioria da população não ter sido consultada sobre esta mudança. Alguns distritos aumentarão seu grau de elitização, tais como a Lapa e a Pompéia, que possuem bairros populares (tais como a Vila Ipojuca, Vila Anglo, etc), expulsando alguns moradores destes locais. Teremos um aumento da expulsão das pessoas de baixa renda das regiões centrais de São Paulo, indo de encontro à bandeira de “trazer a periferia para o centro”.
Serão 22 distritos que terão redução no IPTU, o que é positivo, mas destes somente 7 distritos terão redução que varia de 0,5% a 5% e somente os distritos de Anhanguera e Parque do Carmo terão reduções de cerca de 10% (que são os distritos com menor quantidade de contribuintes). Parece que esta redução de IPTU está concentrada em alguns distritos que aparentemente não afetaria no orçamento. 
Este aumento de IPTU também não questiona a especulação imobiliária, aonde o mercado imobiliário ditará as regras dos cálculos do PGV.

Alguns avanços ocorreram com este reajuste de IPTU, mas temos de ir além, com os mais ricos pagando pela maioria da população. É muito importante haver isenção para os bairros das periferias, além de se taxar os Ricos, controlar as remessas de Lucros para o exterior, diminuir com a influência do mercado imobiliário na definição do PGV, trazer mais infraestrutura e serviços para os bairros de periferia, etc..



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