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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

SUGESTÕES DE AULAS SOBRE "1ª, 2ª e 3ª REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS"


Aula : Primeira e Segunda Revolução Industrial.
1- A burguesia cria a industria para ter mais produtos em menos tempo, ela queria ter mais produtos pra vender no seu comercio, queria acumular mais capital.
2- Quando surge a primeira industria, temos a PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

3- PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (Inglaterra, século XVIII, indo de 1780 à 1830)
- Começa com o surgimento da primeira indústria na cidade de Manchester (localizada na Inglaterra) e em um primeiro momento se espalha para Bélgica, França e EUA e em um segundo momento para Alemanha, Itália e Japão.
- A indústria só poderia surgir na Inglaterra, pois ela tinha as condições materiais, como matéria-prima (carvão mineral, etc), colônias, grande força de trabalho, burguesia desenvolvida, máquinas à vapor, cientistas (Isaac Newton, pai da física, mecânica, maquinas).
- A primeira indústria que surgiu no mundo foi uma “indústria têxtil” na cidade de Manchester em meados do século XVIII (fato que só ocorreu porque a Inglaterra tinha uma vasta plantação de algodão na suas colônias, nos EUA).
- Destaque para as indústrias têxteis e siderúrgicas.
- O transporte ocorria através de ferrovias e navegação marítima.
- As máquinas eram movidas à vapor pelo carvão mineral.
- Havia uma POROSIDADE: grande quantidade de tempo de interrupção que o trabalhador fazia no trabalho, gastando tempo e diminuindo a produção.
- O trabalho era estafante, pesado e insalubre, com mais de 12h de jornada.
- O “liberalismo econômico” era o modelo de economia posta em prática pelo Estado Capitalista, com regulação da economia pelas regras de mercado (seja os níveis salariais de patrões e empregados, formação e redistribuição dos lucros entre as empresas em sua competição nos mercados locais-globais).

- Alguns países do mundo farão sua primeira revolução industrial no século XX, caso do Brasil, com Getulio Vargas em 1930. Barão de Mauá tentou uma industrialização no final do século XIX, mas não teve sucesso, pois foi boicotado pela burguesia cafeeira e pelo Imperador Dom Pedro II.
4- SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (a partir de 1870, mas destaque para o início do século XX)

- A burguesia queria acumular mais capitais e achava que poderia otimizar a produção, reduzindo o desperdício de tempo (pois “time is money”).
- Destaque para as indústrias metalúrgica, química, siderúrgica e automobilística.
- As fontes de energias em ebulição eram o petróleo e a eletricidade.
- Transporte aéreo e rodoviário.
- Destaque para o Keynesianismo como modelo de economia posta em prática pelo Estado Capitalista (principalmente a partir da década de 1930), com regulação estatal e forte controle patronal.
- O desdobramento desta no interior das fábricas é compreendido como Taylorismo e Fordismo.
  • Taylorismo: ordenação concebida por Frederick Taylor (1856/1915) buscando o aumento da produção através da “organização cientifica do trabalho” (OMT), que era uma nova organização espacial do processo produtivo nas fábricas. Tivemos o início da divisão das atividades do processo produtivo nas especializações, tendo uma divisão do trabalho intelectual e do trabalho manual-braçal. O “taylorismo” foi a base do fordismo, introduzindo noções de trabalho especializado/fragmentado//não-qualificado/intenso/rotineiro/insalubre/hierarquizado.
  • Fordismo: concebido nas fábricas de automóveis de Henry Ford (1863/1947) e rapidamente seu método produtivo se espalharia para outras indústrias dos mais variados tipos de produção em massa. Este revolucionaria a linha de produção com a incorporação da esteira rolante na linha de montagem. Ao longo da linha de montagem, pessoas realizam operações geralmente simples, o que simboliza o total desmembramento da produção, sempre objetivando cada vez mais produtividade (com grandes estoques) e maiores lucros. Com o fordismo temos: aumento da especialização do trabalho, padronização e produção em série, superprodução, superestoque e superconsumo.
- A superespecialização do trabalho gerou um aumento da alienação do trabalho e o surgimento de doenças relativas ao trabalho repetitivo. Os corpos estão automatizados
- A esta superprodução foi ruim para a burguesia, pois tivemos superestoque e uma redução do preço dos produtos. As leis dos preços e da oferta-procura dizem “se tem uma produção alta os preços devem ser rebaixados e se a produção é baixa os preços devem ser elevados”.
- No começo do século XX tivemos uma grande crise do capitalismo, pois os preços estavam caindo, empresas falindo, trabalhadores sendo desempregados. Foi uma crise de esgotamento do padrão do liberalismo clássico na economia.
- Esta crise culminou na CRISE DE 1929 (a Quebra da Bolsa de Valores de Nova York em 1929). O mercado não estava possibilitando a circulação produtiva por ter uma saturação (oferta  maior que a demanda).


Aula : Filme.
- Passagem de trechos do Filme “Tempos Modernos”.

Aula : Debate e Exercícios do Filme.
- Após o debate do filme, os alunos serão divididos em grupos (2 à 4 alunos) e responderão as seguintes questões:
1) O que o presidente da empresa e o seu encarregado estavam fazendo na fabrica? Qual mensagem eles estão passando aos trabalhadores?
2) Para que servia a “maquina de alimentação” de trabalhadores? Explique.
3) Porque Carlitos teve aquela crise nervosa?
4) Porque a mulher teve de roubar no porto? Relacione a ação dela com o que ocorria na sociedade.
5) Porque os trabalhadores estavam protestando? Relacione o acontecimento com a Grande Depressão e o Fordismo.

Aula : TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.
1- Com o fordismo temos a superprodução que foi ruim para a burguesia, pois tivemos superestoque e uma redução do preço dos produtos. Tivemos uma grande crise do capitalismo, pois os preços estavam caindo, empresas falindo, trabalhadores sendo desempregados.
2- Esta crise culminou na CRISE DE 1929 (a Quebra da Bolsa de Valores de Nova York em 1929). O mercado não estava possibilitando a circulação produtiva por ter uma saturação (oferta  maior que a demanda).
3- A resposta a esta crise terá duas frentes: no interior das fábricas com a TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL; e no campo político com o Keynesianismo (Intervencionismo Estatal), a Segunda Guerra Mundial e a intensificação da Colonização dos países africanos e asiáticos.


4- A dimensão da TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL nas fábricas se chamou Toyotismo, esta se caracterizava pela “sociedade do conhecimento” (robótica, microinformática, internet, meios de comunicação e transporte), pelo sistema just-in-time/JIT (subordinando demanda ao consumo, ou seja, a produção está subordinada à demanda do mercado consumidor, quase nunca produzindo excedentes ou superestoques) e de Kanbam (sistema de controle da reposição de mercadorias, com estoque reposto na medida da quantidade que sai para uso na linha de montagem).
  • A partir da década de 1960.
  • Aceleramento da globalização, com economia transnacionalizada e monopolizada nas mãos de poucas empresas.
  • Se no “fordismo” tínhamos “verticalização do tempo”, no “toyotismo” teremos “horizontalização do tempo”.
  • Destaque para o Neoliberalismo como modelo de economia posta em prática pelo Estado Capitalista, com privatização das empresas estatais criadas sob inspiração keynesianista.
  • Destaque para indústrias automobilísticas.
  • Destaque para microeletrônica, informática, máquina CNC (“controle numérico personalizado”), robótica, sistema integrado, biotecnologia, telemática (telecomunicações informatizadas), etc.
  • Física, Química, Biologia Molecular, Engenharia Genética.
  • Trabalho polivalente, flexível, integrado em equipe, menos hierárquico, computadorizado, CCQC (programação de conjunto é passada a cada setor da fábrica para discussão e adaptação em equipe, com rodízio de atividades e tarefas que restabelece a possibilidade de uma ação criativa do trabalho ao nível do setor).
  • Ampliação do esgotamento e extenuação do trabalhador, com cada trabalhador operando de 2 a 3 máquinas de uma só vez.
  • Aumento da terceirização do trabalho, subcontratação e precarização dos direitos dos trabalhadores.

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